Artigos publicados por Joaquim Ribeiro
Chef João Carlos Silva apresenta cacau de São Tomé e Príncipe no Festival Internacional de Chocolate de Óbidos
O rosto mais mediático de São Tomé e Príncipe regressa aos tachos no próximo fim de semana para apresentar receitas com o cacau do seu país no Festival Internacional de Chocolate de Óbidos.
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Alenquer | Abril Leituras Mil celebra gosto pelos livros e histórias
O programa 'Abril Leituras Mil' promete um mês animado, entre 2 e 28 de abril, dando ênfase aos livros e às histórias, em particular as dedicadas aos mais novos, num evento organizado pelo Município de Alenquer.
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Já começou a nona edição do Orçamento Participativo de Torres Vedras
O Orçamento Participativo de Torres Vedras tem em 2025 a sua nona edição. Esta iniciativa municipal mantém o seu formato, com três tipologias de projeto, proporcionando este ano um montante de 511 mil euros para a implementação de projetos resultantes de propostas apresentadas pelos munícipes torrienses: 351 mil euros para a implementação de projetos de tipologia “Projeto para a Freguesia”; 100 mil euros para projetos de tipologia “Projeto Supra Freguesia”; e 60 mil euros para projetos de tipologia “Projeto Ideia Jovem”.
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Exposição "Nós, com a Europa" na Biblioteca Municipal de Torres Vedras
Nós, com a Europa é uma exposição que a Biblioteca Municipal de Torres Vedras vai acolher de 28 de março a 12 de abril.
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Ministro da Agricultura e Pescas visitou produtores de morango do Concelho
O ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, esteve no dia 27 de março no concelho de Torres Vedras em visita a duas explorações agrícolas produtoras de morangos afetadas pela depressão Martinho, designadamente a Morangoeste e a Luís António Silva Rodrigues, em Ameal.
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Feira de Viaturas Usadas na Expotorres de 4 a 13 de abril
A primeira edição deste ano da Feira de Viaturas Usadas é já na próxima sexta-feira, dia 4 de abril, e termina a 13 de abril na Expotorres, em Torres Vedras. Entre as 10h e as 20h, a Feira de Viaturas Usadas promete oferecer-lhe grandes oportunidades de negócio, com diferentes veículos em excelente estado de conservação, garantindo-lhe os melhores preços, dos concessionários presentes.
Plutonio é a primeira confirmação da Feira de São Pedro 2025
O artista Plutonio é a primeira grande confirmação da Feira de São Pedro 2025, em Torres Vedras, que ocorre de 26 junho a 6 julho. O palco contará com a presença do rapper, dia 4 de julho, no primeiro de três concertos já programados para o evento, prometendo animar o público com os seus maiores sucessos, tais como “Interestelar” e “País das Maravilhas”.
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Carlão no palco da Feira de São Pedro 2025
Carlão é o segundo nome confirmado na programação musical da Feira de São Pedro, em Torres Vedras, que ocorre de 26 de junho a 6 de julho. O artista atua no dia 5 de julho, sendo o segundo de três concertos do evento.
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Abril é o mês dedicado à Saúde no concelho de Torres Vedras
O evento “Abril, mês da Saúde” vai ter em 2025 a sua sexta edição. Organizada pela Câmara Municipal de Torres Vedras com a parceria do Mercado Municipal de Torres Vedras e a Unidade Local de Saúde do Oeste e o apoio à divulgação da Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis, a edição deste ano do “Abril mês da Saúde” consubstancia-se, à semelhança das anteriores edições do evento, num vasto programa de ações descentralizadas na área da promoção da Saúde que têm lugar no concelho de Torres Vedras, como aulas abertas de atividade física, ações de (in)formação, encontros, exposições, workshops, avaliações, rastreios e recolhas de sangue.
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Futebol | Torreense perdeu em casa e caiu para oitavo
O Torreense recebeu o FC Porto B este domingo, dia 30, para a 27.ª jornada da Liga 2, e acabou por perder por 2-4. A equipa de Torres Vedras chegou a estar a perder por 0-3, mas ao intervalo já tinha reduzido para 2-3. Contudo, logo após o intervalo os visitantes marcaram novamente e fixaram o resultado final. Com este resultado o Torreense baixou para o oitavo lugar da classificação, com 40 pontos.
Futebol | Torreense soma e segue na liga feminina
Com dois golos de Janaina Weimer, uma na primeira parte e outro na segunda, o Torreense derrotou o Damaiense este domingo por 2-0, no Manuel Marques, na jornada 19 da liga feminina de futebol. Na classificação o Torreense regressou ao quinto lugar e na próxima jornada pode mesmo vir a subir ao quarto posto, se derrotar o Racing Power.
OesteCIM e Centro de Portugal Film Commission unem esforços para atrair produções cinematográficas para o Oeste
A região Oeste de Portugal está cada vez mais próxima de se tornar um destino de referência para produções audiovisuais. No passado dia 12 de março, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market, foi assinado um protocolo de cooperação entre a Centro de Portugal Film Commission (CPFC) e a Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM), que integra 12 municípios da região Centro de Portugal.
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“Dia da Unidade” do Comando Territorial de Leiria da GNR comemora-se no Bombarral
No âmbito das comemorações do "Dia da Unidade" do Comando Territorial de Leiria da Guarda Nacional Republicana (GNR), o Centro Escolar do Bombarral recebeu na manhã de quarta-feira, dia 26 de março, uma demonstração das diferentes valências da Guarda.
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Alenquer | Arguido por furto e recuperação de três máquinas industriais furtadas
O Comando Territorial de Lisboa, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Torres Vedras, no dia 15 de março, constituiu arguido um homem de 42 anos por furto e recuperou três máquinas industriais furtadas, no concelho de Alenquer.
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Lourinhã | Atividade Brincar no Parque pretende juntar crianças e famílias em vários pontos do concelho
Dinamizada em colaboração com as Juntas de Freguesia de Reguengo Grande, de Santa Bárbara e União de Freguesias de Lourinhã e Atalaia, a atividade Brincar no Parque irá ocorrer em três momentos e locais diferentes, estando o primeiro agendado para o dia 12 de abril, no Parque Infantil da Junta de Freguesia do Reguengo Grande, o segundo para dia 10 de maio, no Parque de Fonte de Lima, e, a 1 de junho, no Parque da Cegonha (inserido nas comemorações do Dia Mundial da Criança).
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Livro do obidense Alexandre Sousa distinguido em Bolonha
A obra “Cantos da Terra”, do escritor obidense Alexandre de Sousa, foi reconhecida entre as 150 mais impactantes do ano, na categoria Sustentabilidade, na Bologna Ragazzi Awards (BRAW) Amazing Bookshelf da Feira de Bolonha 2025, ao lado de outras novas referências da Literatura Infantil mundial.
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Trail Linhas de Torres recebeu 644 atletas
Os 644 atletas que marcaram presença no dia 22, no Trail Linhas de Torres 2025, cumpriram os vários percursos sob forte temporal. Do Torreão Sul do Palácio Nacional de Mafra, pelas 8h30, partiram em simultâneo os atletas da Corrida Trail 50km e da estafeta mista de quatro elementos. A caminhada 6km teve lugar também na Tapada Militar de Mafra. A Corrida Trail 10km teve início pelas 9h30 em Torres Vedras.
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Deputados do Chega visitaram agricultores torrienses afetados pela tempestade Martinho
Na passada terça-feira, dia 25, uma comitiva de deputados do partido Chega, composta por Pedro Frazão e Bruno Nunes (presidente da Comissão de Poder Local e Ordenamento do Território da Assembleia da República), acompanhados da vice-presidente da Distrital de Lisboa, Patrícia Almeida, e por elementos da Concelhia da Torres Vedras, entre os quais Carlos Filipe, deputado municipal, visitaram várias empresas agrícolas para se inteirarem dos estragos provocados pela tempestade Martinho. O grupo visitou a Hortiar, a Carmo & Silvério Horticultura e ainda a Adega Cooperativa de S. Mamede da Ventosa.
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Torres Vedras | Unidos propõe portal e app de eventos
O Unidos por Torres Vedras – Movimento Cívico, propôs na sessão de Câmara desta terça-feira, que decorreu na Freiria, a criação de um portal dedicado, e uma app associada, a integrar no site municipal, para extensa divulgação gratuita, de todo o tipo de eventos de carácter cultural, associativo, lúdico ou similar, tenha ou não fins lucrativos, seja público ou privado ou tenha lugar na cidade ou em qualquer localidade do concelho.
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Oeste é a primeira região inteligente do país
A primeira edição do Oeste Summit decorreu no passado dia 13, na FIL, e reuniu especialistas e decisores políticos para debater o futuro do Oeste em 2050. A conferência foi organizada pela OesteCIM.
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Depressão Martinho: Bombeiros de Torres Vedras responderam a mais de 150 ocorrências
A passagem da depressão Martinho originou mais de 200 alertas, resultando em 153 ocorrências atendidas pelos Bombeiros de Torres Vedras. O trabalho de resposta envolveu 173 viaturas e 516 operacionais, numa operação que exigiu um esforço contínuo ao longo de vários dias.
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Óbidos celebra Semana Santa com programa de Fé, Tradição e Cultura
De 12 a 20 de abril, a vila de Óbidos volta a ser um local de profunda devoção e reflexão, acolhendo uma das mais emblemáticas celebrações religiosas do País. A Semana Santa de Óbidos, que integra a Rede Europeia das Celebrações da Semana Santa e da Páscoa, une séculos de tradição a um programa envolvente, convidando fiéis e visitantes a viverem intensamente o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.
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Basquetebol | Triunfo importante da Física
A Física impôs a única derrota da época ao líder isolado, o Sporting Sub-23, e mantém se em terceiro lugar, empatado com a União de Leiria, na fase de subida da 2.ª divisão de basquetebol. De ressalvar que a Física chegou a estar a liderar a partida por 35 pontos (67-32), contra o maior candidato à subida, que ainda não tinha qualquer derrota em toda a temporada.
A Física tem quatro vitórias e quatro derrotas nesta fase final de subida de divisão. Faltam duas jornadas para o fim da temporada e na próxima semana a Física vai a Leiria defrontar o União, no domingo, às 15h. Na semana seguinte fecha a temporada recebendo o Bonjoanenses de Faro, sábado, dia 5 de abril pelas 15h.
Futebol | Torreense vence e lidera Liga Revelação
A equipa de futebol de sub23 do Torreense lidera a classificação da fase de apuramento de campeão da Liga Revelação, com 20 pontos em nove jogos, mais três que o segundo classificado, o Estrela da Amadora. Está assim em boa posição para alcançar o título nacional pela primeira vez na sua história. Um passo importante foi dado esta terça-feira, no Manuel Marques, com a vitória sobre o Gil Vicente por 2-1, jogo em atraso da oitava jornada. O Torreense chegou ao intervalo a vencer por 1-0, graças ao golo de Talles Wander, e na segunda parte aumentou para 2-0 por David Kaiki. O Gil Vicente reduziu apenas aos 90+2’ por Francisco Brás.
Futebol: Torreense nas meias-finais da Taça de Portugal feminina
No passado fim de semana a equipa feminina do Torreense derrotou o Vitória de Guimarães por 2-0 nos quartos de final da Taça de Portugal, com golos de Rafaela Rufino (29’) e Paloma Lemos (57’) e avança para as meias-finais da Taça de Portugal, onde irá encontrar o Sp. Braga. O jogo que pode apurar o Torreense pela primeira vez para a final da Taça de Portugal, disputa-se em Torres Vedras, no dia 18 de abril. Na outra meia-final jogam Benfica e Valadares Gaia.
Entretanto, a jovem defesa-central do Torreense. Bárbara Lopes, voltou a ser convocada para os próximos jogos da Seleção Nacional, nos dias 4 e 8 de abril, ambos frente à Espanha, para a Liga das Nações.
PSD visitou produtores de morango de Torres Vedras
No passado sábado, dia 22, o PSD de Torres Vedras deslocou-se ao Ameal e visitou várias áreas de produção de morango, ouvindo proprietários destas explorações agrícolas, em que o mau tempo provocou grandes danos nas estruturas de cobertura e nos morangueiros, na sua principal fase de produção.
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Jardim Literário Pop-Up convida à leitura e ao encontro no Largo Wellington
No dia 26 de março foi inaugurado o Jardim Literário Pop-Up, uma instalação temporária que permanecerá no Largo Wellington até 31 de julho. Trata-se de um projeto de arquitetura paisagística, com que se pretendeu transformar o espaço num jardim ornamental e hortícola com zonas de estar, lazer e de cultivo e onde é possível aceder a livros, por oferta e troca, que se encontram em duas bibliotecas livres.
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Trabalho elaborado no âmbito do Projeto “RAMA” inaugurado na Paços
Exposição A imagem morre no coração, do artista Fredrik Robens, enquadrada na quarta edição da Bolsa de criação “Território – Comunidade – Sustentabilidade” e elaborada em residência artística no âmbito do projeto “RAMA”, foi inaugurada no passado sábado, dia 15 de março, na Paços - Galeria Municipal de Torres Vedras, local onde estará patente, até dia 10 de maio.
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Período de inscrições para a participação na próxima edição do Festival Novas Invasões
Está a decorrer o período de inscrições para a participação na próxima edição do Festival Novas Invasões (que se realizará entre 28 e 30 de agosto, em Torres Vedras), mais concretamente para a apresentação de propostas para a programação contemporânea e para o mercado oitocentista da mesma.
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Lourinhã distinguida pela Associação Nacional de Gerontologia Social com Bandeira de Mérito Social
O município da Lourinhã foi distinguido, a 25 de março, com a Bandeira de Mérito Social, atribuída pela Associação Nacional de Gerontologia Social, na I Gala do Mérito Social, cerimónia que decorreu em Oliveira do Hospital e na qual esteve presente o vereador com o pelouro da Ação Social da Câmara Municipal da Lourinhã, António Alberto Santos.
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Alenquer | Festas do Império do Divino Espírito Santo propagam mais de 700 anos de devoção
As Festas do Império do Divino Espírito Santo são um testemunho vivo da devoção popular e da identidade cultural de Alenquer e estão de regresso, durante 50 dias, desde o domingo de Páscoa ao domingo de Pentecostes. Entre 20 de abril e 8 de junho, deslumbre-se pelas ruas de Alenquer com os tapetes floridos, as ruas ornamentadas, os bodos, as missas, a animação cultural e muito mais. São milhares de fiéis, entusiastas ou apenas curiosos, de vários continentes, que aguardam por este momento único no ano.
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Ténis de mesa | ARCD Silveira organizou torneio
Realizou-se no passado dia 15 o 1º Torneio de Ténis de Mesa da A.R.C.D. Silveira, a contar para o Rankink List 2024/25 da Fundação INATEL, no Pavilhão de São Gonçalo em Torres Vedras. Este evento, pautado por uma exemplar hospitalidade aos 120 atletas em trê categorias, ficou marcado pelo excelente convívio, camaradagem e boa disposição entre todos.
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Santa Cruz a Mexer começa este sábado
É no sábado, dia 29 de março, que o Santa Cruz a Mexer 2025 tem início! A Associação Sealand Santa Cruz e a Câmara Municipal de Torres Vedras convidam a população a juntar-se à iniciativa que é completamente gratuita. Seja em modo caminhada ou corrida, o encontro está marcado para todos os sábados, às 9h30, até outubro, na Praceta Antero de Quental (Mar Lindo), para uma hora de mobilidade física.
Peniche | Detido em flagrante por posse de armas proibidas
O Comando Territorial de Lisboa, através do Destacamento de Trânsito de Torres Vedras, no dia 24 de março, deteve em flagrante um homem de 42 anos por posse de armas proibidas, no concelho de Peniche.
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Jardim Literário Pop-Up no Largo de Wellington, em Torres Vedras
Um Jardim Literário Pop-Up vai ser proporcionado pela Câmara Municipal de Torres Vedras no Largo de Wellington, em Torres Vedras, de 26 de março a 31 de julho.
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O Regresso da Feira Rural a Torres Vedras
A Feira Rural está de volta à cidade de Torres Vedras, a partir do dia 5 de abril, no primeiro sábado de cada mês, entre abril e outubro (exceto os meses de agosto e setembro) com os melhores produtos da região Oeste.
Das frutas a hortícolas mais frescos ao melhor artesanato, vinhos e licores, há muito para explorar neste evento das 8h00 às 16h00 nas ruas do centro histórico de Torres Vedras.
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Inscrições para curso de nadador-salvador a realizar em Torres Vedras
Está a decorrer até ao final do presente mês de março o período de inscrições para a participação num curso de nadadores-salvadores que se realizará em Torres Vedras de 12 de abril a 12 de maio.
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Torres Vedras marcou presença no Oeste Summit
Realizou-se no dia 13 de março o Oeste Summit, evento que reuniu autarcas e especialistas para debater o futuro da região até 2050. A iniciativa, promovida pela Comunidade Intermunicipal do Oeste em parceria com a CNN Portugal, decorreu no Centro de Reuniões da FIL, no âmbito da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL).
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Unidade Local de Saúde do Oeste expande projeto de telereabilitação para a Unidade Hospitalar de Torres Vedras
Os utentes da Unidade Hospitalar de Torres de Vedras irão passar a beneficiar do projeto de Telereabilitação na área da Fisioterapia, iniciado em 2020 na Unidade Hospitalar de Caldas da Rainha numa parceria com a Clynx Health. A expansão deste projeto inovador irá também proporcionar o acesso aos utentes da região sul da área de abrangência da Unidade Local de Saúde do Oeste.
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Sobral de Monte Agraço | Dois arguidos por furtos
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Redação
O Comando Territorial de Lisboa, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Torres Vedras, no dia 19 de março, constituiu arguidos um homem de 32 anos e uma mulher de 31 anos por furto, no concelho de Sobral de Monte Agraço.
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Ericeira | Cinco detidos por tráfico de estupefacientes
O Comando Territorial de Lisboa, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Mafra, no dia 23 de março, deteve quatro homens, com idades compreendidas entre os 34 e os 60 anos, e uma mulher, de 45 anos, por tráfico de estupefacientes, na vila da Ericeira, no concelho de Mafra.
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Sons na Vila estão de volta à Lourinhã
O município da Lourinhã, com o apoio da Antena 3, volta a dinamizar o Sons na Vila, a mostra de música portuguesa que traz três concertos de artistas contemporâneos, nos meses de abril, maio e junho ao auditório da AMAL.
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Alenquer | Festival Sopas, Merendas & Vinhos arranca 20ª edição a 4 de abril
O Festival Sopas, Merendas & Vinhos festeja o 20º ano de existência em 2025 com uma programação regular e com três dias repletos de pontos de interesse entre 4 e 6 de abril, na Labrugeira, freguesia de Ventosa.
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Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal de Torres Vedras esta segunda-feira
A Assembleia Municipal de Torres Vedras reúne-se em Sessão Extraordinária esta segunda-feira, dia 24 de março, pelas 21h, no Edifício dos Paços do Concelho de Torres Vedras, com a seguinte ordem de trabalhos:
1 - Proposta n.° CM/2025 - Discussão e votação da 2.ª revisão ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano de 2025 da Câmara Municipal de Torres Vedras;
2 - Proposta n.° 6/AM/2025 - Informação das comissões;
3 - Proposta n.° 7/AM/2025 - Votos, moções e recomendações.
A sessão será emitida por via online no site da Assembleia Municipal de Torres Vedras, bem como na página de Facebook e no canal de Youtube da Câmara Municipal de Torres Vedras.
Realização de Curso de Gestão de Maquinaria Pesada com Uso de Fogo Técnico
De 21 a 23 de fevereiro realizou-se no território do concelho de Torres Vedras um Curso de Gestão de Maquinaria Pesada com Uso de Fogo Técnico.
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Filipe Francisco e Melissa Maia vencem 1.ª Taça de Portugal XCM disputada em Torres Vedras
Filipe Francisco (CDASJ-Cycling’Team-Munícipio Albufeira) e Melissa Maia (Guilhabreu MTB Team) são os primeiros líderes da Taça de Portugal de XCM, depois de terem vencido este domingo a primeira prova pontuável da temporada, a II Maratona Torres Vedras.
Festival Internacional de Chocolate de Óbidos de portas abertas até 6 de abril
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Redação
Arrancou esta sexta-feira, 21 de março, a 22ª edição do Festival Internacional de Chocolate de Óbidos. Até 6 de abril, visitantes de todo o mundo vão poder apreciar criações únicas como esculturas em chocolate com dinâmicas ao vivo, e em permanência, ou um laboratório produzido totalmente em chocolate. Durante os três fins de semana de evento, diversos chefs chocolatiers de renome internacional irão demonstrar o seu talento e criatividade, criando peças inspiradas no universo da ciência.
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Concerto Filarmónico na Quinta de São Sebastião: Uma Noite de Música e Homenagem
A Quinta de São Sebastião, em parceria com a Banda Filarmónica da Santa Casa da Misericórdia de Arruda dos Vinhos (SCMAV), anuncia a realização de um Concerto Sinfónico no próximo dia 5 de abril de 2025, na Adega da Quinta de São Sebastião. De entrada livre e aberto a todo o público, este evento cultural promete uma experiência musical única, aberta a todos os que desejem apreciar uma noite de excelência artística num ambiente distinto.
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Empresas torrienses distinguidas pela Águas do Tejo Atlântico
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Redação
No dia 14 de março, Dia Internacional pelos Rios, a Campotec e a Azeol, empresas do município de Torres Vedras, foram distinguidas na Cerimónia de Entrega dos SELOS AgIR - Qualidade Indústria em Evolução 2024, que teve lugar no Fórum Romeira, em Alenquer.
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História das "Três Marias" foi o mote para conversa sobre condição feminina
Assinalando o Dia Internacional da Mulher, a incubadora Oeste Respira (um projeto sediado em Torres Vedras e apoiado pela Câmara Municipal de Torres Vedras) organizou, na manhã do passado dia 8 de março, no Centro de Artes e Criatividade, uma atividade que visou refletir sobre a condição feminina, partindo da exibição do documentário Novíssimas Cartas Portuguesas.
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Inscrições na iniciativa “Tempo de Férias – Páscoa 2025”
A Câmara Municipal de Torres Vedras volta a proporcionar na pausa letiva do período de Páscoa o programa “Tempo de Férias”.
A iniciativa decorrerá entre os dias 14 e 24 de abril, sendo que por meio da mesma será facultado um vasto conjunto de atividades desportivas, culturais e pedagógicas, a crianças a frequentar o 1.º ou o 2.º ciclo do ensino básico, e que sejam residentes no concelho de Torres Vedras e/ou estejam inscritas em escolas situadas neste território.
As atividades decorrerão entre as 9h00 e as 17h00, sendo possibilitada extensão de horário (das 8h00 às 8h45 e das 17h15 às 19h00).
O local de concentração será o pavilhão desportivo da Escola Básica 2.3 de S. Gonçalo.
As inscrições na iniciativa “Tempo de Férias – Páscoa 2025”, as quais decorrem até 2 de abril, devem ser efetuadas no site da Câmara Municipal de Torres Vedras (na área de Agenda ou na de Educação do mesmo).
Confirmada presença de Marcelo Rebelo de Sousa no centenário da Física
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No próximo dia 9 de abril a Associação de Educação Física e Desportiva de Torres Vedras completa o seu primeiro centenário. As comemorações têm vindo a decorrer desde o ano passado e culminam agora na data da efeméride, prolongando-se durante mais uns meses, conforme anunciou António Gonçalves, presidente da direção, em conferência de imprensa realizada na passada segunda-feira.
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Futsal | Torreense goleia no regresso às vitórias
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Na 17.ª jornada da Liga Placard, em futsal, o Torreense recebeu o Fundão na tarde deste sábado e goleou por 8-0, num regresso às vitórias que ajuda a turma torriense a fugir à zona de despromoção e até a sonhar com o play-off. Ao intervalo o Torreense já vencia por 5-0. Golos: Matheus Correia (4' e 18'), Romada (9' e 19'), Célio Coque (17', 30' e 36') e Nuno Miranda (25').
Tempestade "Martinho" provocou 150 ocorrências no concelho de Torres Vedras
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Na noite passada, entre as 21h e as 6h, o Serviço de Proteção Civil de Torres Vedras registou 150 ocorrências no concelho, entre as quais cerca de uma centena obrigaram à intervenção dos bombeiros voluntários, que empenharam um total 114 viaturas e 371 operacionais. O pico das ocorrências aconteceu entre as 2h e as 3h, com 15 alertas.
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Marinha e Autoridade Marítima Nacional alertam para mau tempo em Portugal Continental
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A previsão do estado do mar aponta para um agravamento considerável das condições meteorológicas e de agitação marítima em Portugal Continental a partir das 18h00 de hoje, sexta-feira, 21 de março, até às 18h00 amanhã, sábado, 22 de março.
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Concerto nas Vinhas cancelado
A União das Freguesias de Carvoeira e Carmões anunciou esta quinta-feira o cancelamento do evento Concerto nas Vinhas, que estava programado para ocorrer sábado, dia 22 de março, no Moinho da Aldeia Nossa Senhora da Glória. "Infelizmente, devido ao temporal e aos estragos existente na nossa freguesia, impede-nos de realizar o evento como planeado. Pedimos desculpas por qualquer inconveniente e agradecemos a compreensão de todos.
Esperamos contar com a vossa presença em futuras oportunidades", refere o comunicado da Junta.
Serviço Municipal de Proteção Civil da Lourinhã registou 14 ocorrências decorrentes da Depressão Martinho
O município da Lourinhã informa que, decorrente da Depressão Martinho, registou, através do Serviço Municipal de Proteção Civil, 14 ocorrências durante a noite de 19 e madrugada 20 de março, para as quais foram desencadeadas várias ações em articulação com as Juntas e Uniões de freguesia, a Guarda Nacional Republicana, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Lourinhã, a ERedes e demais empresas de telecomunicações.
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Torreense recupera de desvantagem e empata em Alverca
A jornada 26 da segunda liga colocou a formação do Torreense frente a frente com o terceiro classificado FC Alverca, equipa que se estabeleceu na luta pela subida de divisão no seguimento de uma escalada progressiva na tabela. Separados apenas por três pontos, Torreense e Alverca dispunham de uma boa oportunidade para conquistar pontos importantes, mas no final reinou a igualdade entre ambos.
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«Vigília da Misericórdia» em 13 igrejas jubilares
O Patriarcado de Lisboa está a convocar os jovens para a «Vigília da Misericórdia» que vai decorrer, em simultâneo, em 13 igrejas da diocese na noite do próximo dia 29. Organizadas de forma vicarial com o apoio do Serviço da Juventude, Pastoral Universitária e Setor de Animação Vocacional as vigílias vão ter lugar todas ao mesmo tempo, a partir das 21h30, na cidade de Lisboa e também em cada uma das restantes vigararias da diocese, com exceção de uma.
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Política Carnavalesca
Ao longo das últimas semanas, o cenário internacional tem apresentado aspetos profundamente carnavalescos, onde determinadas posturas, decisões e acontecimentos evidenciam quadros-morais mais diminuídos do que os dos foliões torreenses numa segunda-feira de Carnaval.
Um dos mais célebres momentos dos últimos dias foi protagonizado pelo Presidente dos Estados Unidos da América, com a publicação de um vídeo gerado por inteligência artificial, onde é visível uma Gaza transformada num “paraíso”, acompanhado de uma letra musical que o apresenta o norte-americano como Libertador.
As ações daquele que é o líder da maior potência do Mundo, são sempre dúbias e reservam algum calibre que oscila entre o cómico e o trágico, no entanto, a publicação a título pessoal de um vídeo que demonstra uma correlação direta entre o seu histórico de investimento privado - com uma notória “Trump Gaza” - e os seus projetos diplomáticos ou acordos bilaterais em exercício de funções, é verdadeiramente grave.
Não menos grave, é um outro fenómeno, publicado nas plataformas da Casa Branca, onde Donald Trump aparece com uma Coroa, acompanhada de um “Long Live The King!”, um ato que viola a constituição política dos Estados Unidos.
Não terminando a jornada das “brincadeiras” americanas por aqui, destacando-se a limitação da capacidade de escrutínio dos meios de comunicação social, com a limitação de jornalistas, traduzindo-se isto no controlo político da informação.
Por terras europeias, assistimos nestas semanas a dois fenómenos, um tardio e o outro cómico, pelo seu caráter rotineiro.
A grande novidade, isto é, a grande alteração na predisposição dos políticos europeus, é o crescente reconhecimento da necessidade de agir com um pulso firme e uma mente afiada em matéria de segurança e defesa, especialmente, no suporte a ser concedido ao território e à liderança ucraniana.
O caráter cómico e rotineiro, é que este processo de transformação da visão e abordagem adequada a ser implementada, culminou em processos de conversações amplamente burocráticas, enquanto concebidas com o intuito de desburocratizar e simplificar as capacidades de intervenção europeia.
Da União Europeia, espera-se uma modificação da implementação e dos avanços na Política Comum de Segurança e Defesa e numa resposta concertada às ameaças expansionistas, hoje, a Leste (efetiva) e a Oeste (retórica), a serem visíveis, no dia em que as salas de reuniões sejam incómodas pelo ruído das tropas junto do Quartier Européen.
Outros dos absurdos verificáveis no Velho Continente, para além do mapa dos resultados eleitorais alemães, que demonstra uma apetência nostálgica por autoritarismos, são os diversos cenários que têm vindo a ser desenhados para a “Paz na Ucrânia” que deveria designar-se como “Fim do Esforço de Guerra Russo”, pela liderança norte-americana num processo negocial amplamente coincidente com os interesses americanos e russos.
Assim, destas últimas semanas, de intensa transformação política, o que gostaria de concluir, é que estes eventos não passam de uma partida carnavalesca por parte dos líderes mundiais, no entanto, o que concluo é que as previsões que havia escrito para 2025, estavam erradas. Não estavam erradas no seu conteúdo, mas na amenização do radicalismo que Presidente Norte-Americano está a revelar.
A Europa, ao final do dia, poderá preservar um aliado, para lá dos discursos ocos e das tarifas, no entanto, a Democracia está em vias de perder o seu mais forte e honrado integrante, os Estados Unidos da América.
O combate à corrupção
Sendo o combate à corrupção um tema cada vez mais consensual na sociedade portuguesa, que esteve em destaque nas recentes eleições legislativas, impõe-se uma análise breve dos principais pontos de convergência dos programas eleitorais das várias forças políticas, com destaque para as três com maior representação parlamentar.
De facto, dada a escassa maioria relativa, o novo Governo da Aliança Democrática terá de alcançar compromissos em várias matérias - nomeadamente no combate à corrupção - para conseguir implementar o seu programa eleitoral, que ficou plasmado no programa do governo.
Dado que o programa eleitoral do Partido Socialista enfatiza a continuidade nas políticas de combate à corrupção, é provável que o Governo tenha de cooperar com o Chega em várias medidas, especialmente na criminalização do enriquecimento ilícito ou injustificado. Esta é uma medida essencial no combate à corrupção que está presente na maioria dos programas eleitorais, exceto no do PS, pelo que o acordo pode abranger vários partidos.
O problema aqui será encontrar uma formulação que seja constitucionalmente aceite, dado que não seria a primeira tentativa de implementação de uma medida mais abrangente. Para maior impacto, a formular deveria abranger também o setor privado, como defendido num estudo da Faculdade de Economia do Porto em 2023 sobre Economia Não Registada, que estima um peso de quase 35% do PIB em 2022.
Em 2021, o Parlamento aprovou uma versão soft de criminalização do enriquecimento injustificado para titulares de cargos públicos, via “alargamento das obrigações declarativas” e “densificação do crime de ocultação de enriquecimento” (que já existia), pelo que a medida preconizada no estudo, alinhada pelo que existe em França, é mais ampla.
Como alternativa ao enriquecimento ilícito, o programa da AD prevê a criação legal de mecanismos como a “Ação Cível para Extinção de Domínio”, ou “unexplainel wealh orders”, que consagra um mecanismo legal para permitir que o Estado recupere bens adquiridos ilicitamente por particulares independentemente de uma condenação penal do proprietário. O programa do Chega parece incluir uma formulação semelhante, pelo que poderá haver aqui acordo.
Ainda no combate à corrupção, é de assinalar a delação premiada e o reforço da proteção de denúncia -, a publicação de todas as decisões judiciais online (AD e Chega) e o reforço e otimização de meios (físicos, humanos, organizacionais) no combate, investigação e ação penal da corrupção, que se trata de uma transversal a todos os programas eleitorais, potenciando acordos.
Ao nível de prevenção da corrupção, há consenso alargado no registo e regulação do lobbying – sendo a exceção a CDU, que pretende ilegalizar a prática - e generalizado no controlo de conflitos de interesse de titulares de cargos públicos, com realce para o travão às “portas giratórias”, sobretudo quanto ao alargamento dos “períodos de nojo”.
Embora a Iniciativa liberal não tenha dedicado qualquer ponto específico do seu programa eleitoral à corrupção, considera que a desburocratização e redução de desburocratização e redução de benefícios fiscais são essenciais ao nível de prevenção, o que faz sentido e é compreensível face à sua linha programática.
Assim, e como o Governo AD e o Chega também defendem a desburocratização (nomeadamente em matéria do licenciamento, uma das áreas mais sensíveis) e a redução dos benefícios fiscais injustificados (referida ainda pelos demais partidos, exceto o PS), poderá haver aqui entendimento entre, pelo menos, a AD, Chega e IL, para prevenir a corrupção também por esta via indireta, desejavelmente no seio de uma reforma alargada do Estado, para melhorar a gestão e a eficiência da despesa pública. Ainda a respeito da desburocratização, o impacto poderá ser potenciado pelo uso de novas tecnologias – como, inteligência artificial, big data e blockcain -, no âmbito da digitalização do Estado, aspetos que aproximam também a AD, Chega e IL, já no que se refere à implementação da “pegada legislativa” (AD, PS. Livre e PAN) – a publicação online das várias etapas do processo legislativo -, o entendimento da AD pode ser feito com o PS.
Como para prevenir a corrupção é preciso mudar mentalidades, salienta-se algumas convergências entre a AD e o Chega na educação cívica e ética nas escolas. A promoção da transparência, formação e ética de conduta na administração pública foi referida por todos os partidos, o que poderá gerar consensos, sendo a medida mais inovadora a proposta da AD de instituir o “Scorting de Ética e Integridade” para as entidades públicas.
Finalmente, há medidas de combate à corrupção defendidas por partidos com menor expressão parlamentar, mas que podem ter um impacto relevante e serem exequíveis, devendo merecer a atenção do Governo e das principais forças políticas na oposição.
O fim do sigilo bancário, uma bandeira antiga do PCP/CDU e que poderá fazer sentido dentro de limitações bem definidas na lei, tal como faz a Suécia, um dos países mais avançados em matéria de combate à corrupção, onde a informação da declaração do IRS é pública (medida ausente dos programas eleitorais).
A exclusão do acesso a apoios públicos e à contratação pública das empresas sediadas em paraísos fiscais, medidas defendidas pelo Bloco de Esquerda e pelo PAN. Combate à corrupção no futebol (PAN) nomeadamente a realização de uma auditoria a todas as transferências de jogadores e treinadores de futebol ocorridos desde 2015 e a divulgação da origem, do destino e dos beneficiários dos fluxos financeiros envolvidos, bem como da titularidade efetiva dos capitais sociais das sociedades desportivas.
Há, pois, como muitos consensos possíveis para travar a corrupção, assim haja vontade política.
Europa no que te tornaste
“Não tenho medo de pensar diferente dos outros. Tenho medo de pensar igual e descobrir que todos estão errados”. A frase é de Eça de Queiroz e eu sinto isso sobre a Europa, Guerra da Ucrânia e Trump.
Não estou alinhado com o pensamento geral, gerei o meu próprio pensamento e não tenho medo dele, pela simples razão de que desde sempre defendi a paz nesta guerra, o sempre pensamento geral nunca a defendeu. Hoje fala-se de paz e sinto que o meu pensamento está certo.
1.º - Europa, Ucrânia: Estupidamente estes dirigentes que a comandam não refletiram nas suas consequências após o seu termo, não refletiram as vidas humanas que se iam perder, não refletiram sobre a destruição naquele país, não refletiram nas causas da economia europeia, não refletiram sobre o garantirem que apoiavam a Ucrânia até ao último soldado e o que isso implicaria futuramente. Todos subjugados por um presidente americano (Biden) delinquente, com uma doutrina de desgastar a Rússia em seu próprio interesse. Nunca refletiram que a Rússia não perdia a guerra sozinha, perderia o mundo e esteve muito perto disso. Europeus que não refletiram que deram origem a uma revolta perigosa na sociedade europeia, com tudo mau de uma extrema-direita no que pode representar.
2.º - Trunp: Um fascista com tendências paranoicas, teve a audácia de espoletar uma guerra económica no mundo a seu favor, por isso e ainda bem, a guerra com a Rússia não lhe interessava propôs ou exigiu a paz pela força, e com o poder que é ser presidente duma potência como é os EUA não faz a coisa por menos, promove a paz com a Rússia, contra a vontade dos incompetentes europeus que logo começaram num alvoroço em reuniões a exigirem estar presentes nessas reuniões de paz. Mas meus amigos com que direito o exigem se nunca falaram em paz, se antes de a guerra começar tiveram todas as oportunidades de a parar, para isso era só cumprir o que concordaram no tratado de Minsk, a guerra não tinha começado, e agora a Ucrânia tinha as suas fronteiras intocáveis um milhão de pessoas estavam vivas e a europa livrara-se de uma decadência económica.
A hipocrisia e a ignorância, transmitida por partidos que se dizem sociais democratas e democratas sociais, aparelhadas com a comunicação social, principalmente a televisiva, com os seus comentadores da casa, e comandados por um retórica da CNN/CIA, as mentiras e os delírios paranoicos que a Rússia ia atacar a Europa, até Portugal, alinhados por uma doutrina baseada nos serviços secretos de guerra ucranianos, que ao mesmo tempo esses comentadores juravam hipocritamente a pés juntos que a Rússia não tinha homens, não tinha armas, não tinha munições e que a sua economia estava a entrar em colapso.
Alguns não sabiam indicar no mapa onde era a Ucrânia, outros das direitas e alguns que dizem ser de esquerda agiam com o condicionamento do pensamento, convictamente que a Rússia era comunista, outros afirmavam que era nazi, havia ainda outros, os sem “memória histórica”, aqueles que se manifestam sem qualquer interesse em perceber o que ali se passou ou passa, lançaram vozes de pensamento de um primitivo anticomunismo e russofobia, como “o que ali se passa é mesmo comunismo e nazismo”. Todos estes me enfrentavam nas nossas conversas, com superioridade, convencidos do que diziam com uma arrogância tresloucada, que eles é que sabiam, sem qualquer sentimento com as ameaças de uma guerra nuclear ou mesmo que os nossos filhos, netos e familiares que se a Europa pedisse tínhamos que a ir defender. Aplicavam o seu sentimento de liberdade pela nossa maneira de viver com o preconceito de superioridade perante outros povos com maneiras de viver diferentes. Esses povos e países para eles quem não fosse a favor eram ditadura e povos com uma maneira de vida inferiores.
Meus amigos: Falta a muitos ler, falta-nos pensar e não acreditar em tudo o que nos dizem ou ouvimos, temos que ter um pensamento crítico no benefício da “memória histórica”, tanto em Portugal como na Europa a que nós pertencemos.
Zelenski foi o responsável pela morte de centenas de milhares de jovens ucranianos, foi o responsável pela perda de território ucraniano e foi responsável pelo desastre do seu país. Ele simplesmente atendeu a ser um mandado de oligarcas e bandeirantes ucranianos em complôs de interesses ocidentais comandados pelos interesses americanos, de uma guerra a la carte, de venda de armas e desgaste do seu eterno rival.
Zelenski, como presidente eleito, foi pelo pior caminho para os que o elegeram, sendo a Ucrânia um país rico em minério, fertilizantes e agricultura, fazendo desse país não-alinhado, respeitado e livre e assim vendia toda a sua riqueza pelo mundo para bem dos ucranianos.
Dava-se bem com a Rússia sua vizinha, dava-se bem com a China, dava-se bem com a Europa, dava-se bem com a América e podia entrar na UE. Que mais podia os ucranianos pedir a um presidente?… Para fazer dele um verdadeiro herói?
Turcifalando
Vou começar hoje com este título a falar sobre algumas situações que se passam pela nossa freguesia do Turcifal, sempre com o intuito de a melhorar.
O título que foi escolhido dá a oportunidade de se escrever sobre variadíssimos temas de que a nossa freguesia tem falta e de quanto eles podem em alguns casos valorizá-la, bem como noutros corrigir erros passados, alguns dos quais com pouco custo financeiro, bastando para isso ter o interesse público em servir o melhor possível as populações.
Falamos muito de defender as populações, mas acabamos por pouco fazer por elas. Hoje irei falar aqui de dois ou três assuntos que me parecem pertinentes e para o qual o poder local pouco interesse tem tido neles, direi mesmo NENHUM.
1º- BIBLIOTECA DO CARVALHAL
Existe na aldeia uma biblioteca cuja ideia e sua concretização se deve a uma pessoa que neste momento já não vive na aldeia vindo aqui passar uns dias por ano e no verão. Obrigado, Dr. Leonel Pimentel, pela sua obra em prole não só dos carvalhenses mas de toda a população da freguesia e não só. Acontece que por várias vezes se pediu ajuda à Junta de Freguesia para tentar arranjar alguém que fizesse um inventário digital de todos os livros existentes, acompanhado por alguém da freguesia que depois do trabalho executado, prosseguisse com o registo de novas publicações, bem como do empréstimo das mesmas. A mesma pergunta foi feita numa Assembleia Municipal no Turcifal e a resposta foi bastante evasiva. Pede-se uma ajuda e responde-se que existem outras bibliotecas no concelho que estão em linha umas com as outras, será que a do Carvalhal é diferente? A Junta compreende-se que não tenha capacidade de fazer o trabalho, mas poderia esforçar-se em pressionar a Câmara para tentar dar uma solução. Não é de admirar que num conjunto de 23 países europeus Portugal esteja num “honroso” 4º lugar a contar do fim. Penso que com estas atitudes não queiramos combater a falta de literacia de que o país padece.
2º-CAMINHOS PEDESTRES
Tendo a freguesia o privilégio de ter um complexo hoteleiro de 5 estrelas Dolce Campo Real, bem como de um campo de golfe e uma quantidade razoável de habitantes estrangeiros durante o ano, bem como uma boa ocupação do seu hotel a pergunta que se faz, é o que tem feito a Junta para captar esses estrangeiros. NADA. Várias vezes se falaram em assembleias de se arranjarem percursos pedestres com a devida sinalização, para os visitantes passarem pelas suas vinhas, admirarem as belas paisagens bem como outras atividades que poderiam aparecer num futuro, como visitar adegas. O trabalho da Junta é tão negativo que até na estrada que liga o Turcifal à Cadriceira atravessando o Campo Real, onde havia placas que sinalizavam o percurso para a serra do Socorro, as mesmas desapareceram e até a data nunca foi prestada qualquer informação sobre o seu desaparecimento, bem como não foram colocadas novas placas. Essas placas tinham a descrição da fauna e flora da serra como fotografias e que nos davam uma ideia do que poderíamos encontrar. O pior deste assunto é que toda a gente sabe quem tirou as placas só que por medo não o quer dizer, o que nos leva a pensar que existe alguém com mais força e influência que o poder local, neste caso a Junta de Freguesia.
3º- TRÂNSITO E RUAS
Tendo o Turcifal ruas estreitas com muito casario de ambos os lados, torna-se bastante difícil circular na via principal desde o largo da igreja até ao Barreiro. Numa reunião de junta sendo a mesma questionada qual o número de paragens da camioneta do Barraqueiro na sede da freguesia, fomos informados de que havia duas paragens: a primeira em frente à igreja e a segunda no Barreiro, ou seja, o percurso da camioneta é feito pelo meio do Turcifal com todos os inconvenientes que daí advêm para todos. Existe uma variante para pesados que termina a cerca de 100 metros da paragem do Barreiro, a pergunta que já várias vezes foi feita à Junta é a razão por que a camioneta não executa esse percurso. A resposta até à data de hoje é, para não variar, ZERO. Existe uma falta de ação, diria uma total inércia da mesma na resolução de determinados assuntos assustadora.
4º IGREJA DE SANTA MARIA MADALENA
Temos na freguesia talvez a igreja mais monumental do concelho, na minha modesta opinião. Não vou contar aqui a sua história da sua construção, mas talvez lembrar algo que se poderia fazer com pouco custo para a sua valorização.
Em primeiro lugar, quero desde já agradecer ao senhor padre Paulo Antunes o que tem feito pelo património da freguesia a todos os títulos louvável, não podendo deixar de mencionar o arranjo do órgão da igreja que a ele se deve, com a ajuda da Câmara Municipal que contribui com uma verba, por a sua recuperação ser bastante onerosa, bem como a edição de um livro sobre o Património Religioso da Freguesia, além de exposições de arte sacra na capela do Espirito Santo, também conhecida como capela do Senhor Morto.
Mas o que me leva a escrever mais alguma coisa é sobre a iluminação da frente da Igreja. Temos pelo país imensas igrejas, não tão monumentais como a nossa, e que são iluminadas de noite. Não precisamos de ir muito longe, basta passar na capela do Carvalhal dentro da freguesia, ir à Igreja Matriz do Gradil e verificar que as mesmas estão iluminadas de noite. Em tempos, há cerca de três anos, um antigo vereador da Câmara de Torres Vedras, o meu primo e já falecido António Carneiro, lançou a hipótese da sua iluminação, tendo a Câmara ficado de estudar. Este assunto já foi levantado em reuniões da Junta e ultimamente numa Assembleia Municipal no Turcifal. A resposta, confesso que não convence ninguém, pois a mesma foi que devido ao restauro do órgão (li algures que a comparticipação da Câmara era de 50.000€) era impeditivo da iluminação da igreja. A pergunta que faço é se um poste ou dois com dois ou quatro projetores é assim tão dispendioso tanto para a Câmara como para a Junta.
No meu ponto de vista foi uma resposta para arrumar o assunto. Continuamos a não valorizar o nosso património arquitetónico, o que é uma pena.
O muro, julgava que já caíra
Há muito que se sabe que o Ministério da Saúde tudo tem feito para o pessoal da saúde procurar a fuga do SNS . Claro que todos ficamos mal; pessoal, doentes... Não havendo reparações de equipamentos e sua modernização, mandam-se os doentes para onde? Aos privados!!! Pagando-se mal ao pessoal, este vai para onde? Para os privados!!!
No início os internatos médicos não permitiam que os médicos pudessem ficar menos do que cinco anos, após a sua formação, pelo simples facto de quem pagava essa formação era o Estado, único curso em que isso acontecia. De igual modo assim sucedia com os pilotos da F.A. Mas com a “breca”, assim os privados perdem, não acha Senhora Ministra????
O desastre em que caiu o SNS era inevitável com os doentes sem acesso atempado e o que foi o SNS criado pelo dr. Arnaud, uma das mais valias do 25 de Abril. Eu tenho boa memória e sei que o SNS teve o VOTO CONTRA DO PPD E DO CDS na Assembleia da República. Hoje, inacreditável, o Ministério da Saúde recebe mal o SINDICATO MÉDICO e a sua presidente.
O gosto que tenho pela medicina e pela sua boa prática não me permite passar ao lado sem defender os doentes, tão esquecidos. Claro que hoje o que é defendido são os hospitais privados que muito agradecem ao Ministério da Saúde. Entretanto os doentes pobres e sem recursos económicos irão provavelmente morrer. Ora nós estamos a ir às eleições e convém que nos lembremos quem é quem?
Tenho saudades do Prof. Miller Guerra, que além de professor de Neurologia, também o foi da ética médica. Aconselho a Senhora Ministra da Saúde a ler a sua obra, ou será que também defenderia a sua expulsão da AR? VÊM AÍ VÁRIAS ELEIÇÕES, quem defenderá o SNS a sério? Cuidado, com bolos se enganam os tolos!!
Europa: Porque chegámos aqui? Para onde vamos?
Após a queda do Muro de Berlim (1989), a Europa entrou num novo capítulo da sua história, dispensando-se de cuidar da sua segurança e defesa, por ter imaginado um novo mundo pacífico, tranquilo e seguro. Nada de mais ilusório e errado. Aproveitando aquele acontecimento, a NATO entrou imprudente e ousadamente no antigo mundo da União Soviética, em crise, sem que tivesse ponderado e acautelado o futuro da sua leviandade. As negociações seguidas, após a queda do muro de Berlim levadas a cabo pelos EUA foram imprudentes e irresponsáveis, não acautelando o futuro nem contando com a possível reação futura de um povo ferido no seu orgulho e de uma cultura ofendida e maltratada. A independência e a segurança da Ucrânia não foram acauteladas nem defendidas, ao ter sido desapossada das armas nucleares entregues à Federação Russa pelos EUA, ficando entregue à sua sorte. Tal facto, foi um erro grave com repercussões na situação que atualmente se vive. Tudo poderia ser diferente se os EUA tivessem sido realistas nas negociações entre a Federação Russa e a República da Ucrânia no plano militar. Mas, não foi isso que sucedeu.
A União Europeia, que agrega um vasto conjunto de países, está longe de encontrar unidade na ação. Recorde-se que o passado de alguns desses países condiciona a unidade e entendimento no presente. Precisam de ir ao divã para ultrapassar os seus traumas. A Europa teve duas guerras civis (1ª e 2ª Guerra Mundial), que deixaram ressentimentos e desconfianças mútuas ainda por sanar.
No que respeita ao futuro, a UE ignorou a história e a cultura russas, bem como a sua estratégia militar, contando sempre com a proteção da NATO para garantir a sua defesa e segurança. Por isso, deixou de investir na sua defesa e segurança, reduzindo ou desmantelando as suas Forças Armadas. Entre nós, foi um descalabro o reajustamento feito no âmbito das estruturas militares. Acabar com o serviço militar obrigatório, sem mais nada, foi insensato, leviano e irresponsável. Assistiu-se em pouco tempo ao desmantelamento de estruturas e culturas consolidadas, decisão cujas repercussões já se fazem sentir. Realça-se que é fácil destruir, mas é muito difícil e oneroso construir. Portugal tem hoje umas Forças Armadas irrelevantes quantitativamente, mal armadas e incapazes de responder a qualquer agressão externa. Os restantes países da Europa estarão melhor, mas também têm fortes fragilidades. As invertebradas e moles lideranças europeias, pouco fazem. Se existem, só servem para promover sorrisos, abraços e festas de salão. Ora, este é o momento em que a Europa precisa de lideranças musculadas, conhecedoras da arte da guerra e preparadas para o que pode vir a acontecer. A tibieza revelada e a moleza das lideranças Europeias não auguram nada de bom. A incapacidade e a incompetência fizeram com que tenham presenteado a Ucrânia com palavras de conforto, promessas irrisórias e hesitantes, mesmo assim nem sempre cumpridas em tempo útil. Quando hoje se afirma que alguns países europeus estarão disponíveis para enviar tropas para a Ucrânia, isso deixa os mais informados duvidosos e apreensivos, temendo que isso possa gerar movimentos nesses países, capazes de provocar grandes convulsões. A decadência das lideranças europeias das últimas décadas minou o moral, destruiu as culturas e desconsiderou as estruturas militares. Com este procedimento, despreocuparam-se com a sua defesa e segurança. Qualquer país europeu que hoje ouse implementar a recuperação e o prestígio das suas forças armadas, tendo em vista promover a sua defesa e segurança, pagará um preço muito elevado. As sociedades estão desmotivadas para dar curso a esse empreendimento. É por isso que Putin se intitula defensor da civilização e, para isso, proibiu os movimentos marginais, retomando o paradigma tradicional. Donald Trump seguiu-lhe o exemplo e fez o mesmo, acabando com as veleidades e diversidades, recuperando em exclusivo o sexo masculino e feminino. Embora haja hoje um conhecimento científico de que há erros da natureza que não devem ser ignorados, começam a ser desprezados. Há uma abordagem interessante vinda de Yascha Mounk, em A Armadilha Identitária, para ajudar a esclarecer e temperar os excessos fervorosos de alguns arautos de uma falsa modernidade. Há que arrefecer e controlar os ânimos e repor a normalidade. Urge fazer uma reflexão séria e construtiva que conduza a uma solução equilibrada e sensata, preservando as diferenças, sem lhes conceder ou reconhecer a superioridade que têm tentado impor. As maiorias não podem, nem devem amedrontar-se ou submeter-se passivamente. Isso poderia vir a tornar-se uma indesejável e mortífera catástrofe no futuro.
A proteção dos cabos submarinos: uma questão de segurança nacional
O reforço da cooperação entre a NATO e a União Europeia em matéria de segurança esteve no centro da recente visita do Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, ao Parlamento Europeu. Rutte enfatizou que o investimento atual em segurança e defesa, situado abaixo dos 2% do PIB na maioria dos países europeus, é manifestamente insuficiente para dar resposta aos múltiplos e complexos desafios que enfrentamos. Entre as principais preocupações enumeradas por Rutte, destaca-se a proteção das infraestruturas submarinas, nomeadamente os cabos de telecomunicações e energia que são fundamentais para a nossa vida quotidiana.
Portugal, pela sua posição estratégica no Oceano Atlântico, encontra-se numa situação privilegiada, mas também de grande responsabilidade. De acordo com o Professor Luís Bernardino, especialista em questões de segurança marítima, cerca de 15 a 20% dos cabos submarinos globais passam pela nossa zona de soberania marítima. Estes cabos não são apenas linhas no fundo do mar - são artérias que permitem o transporte de energia, as nossas comunicações, transações bancárias e até o simples acesso à Internet.
Para compreendermos a dimensão desta questão, é importante sabermos que a rede global de cabos submarinos se estende por aproximadamente um milhão de quilómetros, interligando os cinco continentes. Estes cabos são responsáveis por mais de 97% de todo o tráfego global de Internet, suportando desde as nossas comunicações pessoais e intergovernamentais até às mais complexas operações financeiras internacionais. Além disso, os cabos energéticos submarinos têm um papel crescente na transição energética, permitindo o transporte eficiente de energia entre diferentes regiões.
Um exemplo concreto da importância destas infraestruturas é o projeto "EllaLink", que liga Sines a Fortaleza, no Brasil. Este cabo submarino não só estabelece uma conexão vital entre Portugal e o Brasil, mas posiciona o nosso país como um hub digital estratégico entre a Europa e a América do Sul. A importância deste projeto vai muito além das comunicações: representa um motor de desenvolvimento económico regional, com potencial para atrair investimentos significativos em tecnologia e infraestruturas digitais.
Os recentes atos de sabotagem, ocorridos em novembro de 2024, nos quais dois cabos submarinos no Mar Báltico foram danificados, manifestaram a vulnerabilidade destas infraestruturas. Estes incidentes serviram como um alerta para a necessidade de proteger melhor estas infraestruturas vitais. Estes incidentes, que afetaram ligações entre a Suécia, Lituânia, Finlândia e Alemanha, serviram como um alerta vermelho para a necessidade de reforçar a proteção destas infraestruturas vitais.
Para Portugal, a proteção destes cabos representa tanto um desafio como uma oportunidade. Segundo a Autoridade Nacional de Comunicações, estas infraestruturas têm o potencial de impulsionar significativamente a nossa economia digital e atrair investimento estrangeiro, fulcrais para o desenvolvimento do nosso setor naval e das indústrias ligadas à economia do mar. Assim, Portugal pode tornar-se um centro global de conexões submarinas, centros de dados e energia verde, aproveitando a sua localização privilegiada.
É fundamental compreender que a segurança destas infraestruturas não é apenas uma questão militar ou técnica - é uma questão de soberania nacional. O investimento na sua proteção é essencial para garantir não só a nossa segurança, mas também a nossa autonomia estratégica.
Como eurodeputado, continuarei a defender o investimento necessário para proteger estas infraestruturas críticas, garantindo que Portugal mantém e reforça o seu papel estratégico neste domínio vital para a nossa segurança e economia.
União Europeia e a Maratona Perdida
Nos últimos dias, os meios de comunicação, nacionais e internacionais, destacaram algo que em Portugal depressa foi ultrapassado pela crise política, a trajetória e ambição europeia em rearmar-se, ou pelo menos, o princípio da oficialização desta nova fase para a Segurança e Defesa do velho continente.
A trajetória, que adquire uma nova velocidade com o anúncio de Von der Leyen do projeto ReArm Europe, que totaliza c.800 mil milhões de euros em defesa, um valor surpreendente que sustenta o atraso de décadas que a União Europeia assume na dimensão do armamento e da defesa.
Apesar de ambiciosa, a entrada no percurso de uma maratona, já vencida e com o seu pódio ocupado, é um tanto embaraçoso e valida os críticos da insuficiência europeia nesta dimensão, um embaraço que adquire uma dimensão reforçada, pelo facto desta trajetória ser iniciada passados três anos da invasão russa sobre a Ucrânia e da recente suspensão norte-americana do apoio armamentista à Ucrânia.
A métrica global da relevância estatal em armamento e dos respetivos posicionamentos no seu mercado, vê a sua representação nos indicadores do SIPRI (Stockholm International Peace Research Institute), revelando os mais recentes estudos deste instituto um incremento na importação de armas por parte da Europa no período 2020-2024, 2,5x superior ao que se havia registado no período 2016-2020.
O que se pode extrair destes valores? A constante insuficiência e incumprimento europeu das suas ambições e projetos coletivos, especialmente, quando identificamos que 2/3 destas importações foram efetuadas aos Estados Unidos da América.
A insuficiência prende-se com a já conhecida ambição de autonomização europeia, que adquiriu notoriedade aquando da Presidência Francesa do Conselho da União Europeia em 2022 e dos objetivos de avançar no armamento denotados pela Bússola Estratégica, do mesmo ano, que foi acompanhada pela afirmação «Se não agora, então quando?», de Josep Borrell, Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, no período 2019-2024.
A problemática inerente a todo este projeto e processo de rearmar a União Europeia, está evidenciado na afirmação de Borrell, a dimensão temporal disponível para assegurar uma reação a ameaças externas, isto é, o espaço disponível para fortalecer e armar a União Europeia, de forma a ser um adversário capaz entre os seus rivais-diretos, gigantes na dimensão do armamento, é insuficiente.
A União Europeia pecou pelos anos em que negligenciou a dimensão da segurança e defesa, os Estados-Membros, quase na sua totalidade, negligenciaram um mercado lucrativo, tecnologicamente desafiante e estratégico para a soberania das nações europeias.
Hoje as únicas nações europeias que de forma transversal cresceram nos indicadores de exportação de armamento foram: França, Itália, Espanha, Suécia, Noruega e Polónia.
É caso para dizer que as motivações individuais das nações europeias estão a alinhar-se, em função da necessidade, mas que os interesses coletivos, representados nos interesses da União Europeia, não assumem grande inclinação para o êxito.
O êxito concreto do processo de rearmar a Europa, custará a credibilidade e aceitação do projeto europeu, com um provável crescimento do euroceticismo, pela abordagem ponderada para a efetivação – financeira - do programa ReArm Europe, com recurso ao artigo 122º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE), que possibilita «o Conselho, sob proposta da Comissão,(…), sob certas condições, conceder ajuda financeira da União ao Estado-Membro em questão», ultrapassando a aprovação no Parlamento Europeu, como ocorreu com fundos de apoio constituídos no período pandémico (SURE).
Esta estratégia, considerada como provável, salientará as discussões e tensões que se elevam – sempre – que a ideia de endividamento coletivo surge, abrindo o precedente a uma crise política e a um atraso – reforçado – nesta trajetória de crescimento coletivo.
A isto, acrescenta-se empréstimos de 150 mil milhões de euros para tentativa de recuperar uma tese interessante, presente no debate europeu desde 2022, os investimentos colaborativos entre membros no setor da defesa e do armamento.
Conseguirá a União Europeia, de forma coletiva, terminar esta maratona? O tempo escasseia e a demora é costumeira…
Luís Montenegro é o nome da instabilidade política em Portugal
O Primeiro-Ministro tem sido, desde que se realizaram eleições legislativas em 2024, o principal responsável pela instabilidade e pela crise política em que o país se vê mergulhado.
Ao contrário, o PS e o seu líder Pedro Nuno Santos, foram desde a primeira hora da atual legislatura a principal garantia de estabilidade, pelo menos até onde foi possível ser.
Foi assim após o degradante e inicial espetáculo entre o PSD e o Chega para a eleição do Presidente da Assembleia da República, foi assim na apresentação do Programa de Governo, em que o PS garantiu, desde logo, que não apresentaria ou viabilizaria com o seu voto qualquer moção de rejeição do mesmo (tendo sido apresentadas duas moções de rejeição), deixando o Governo investido e a iniciar funções.
Foi logo a 10 de abril de 2024 que Pedro Nuno Santos, afirmou aquilo que ainda recentemente repetiu no parlamento: o PS não inviabilizaria a governação, mas que o Governo não apresentasse qualquer moção de confiança, pois o PS votaria sempre contra.
Luís Montenegro e PSD iniciaram de imediato uma campanha de pressão sobre o PS para a viabilização do Orçamento de Estado (OE) que seria apresentado 6 meses depois sempre com a ameaça de eleições antecipadas. O OE foi aprovado com a abstenção do PS e votos contra de todos os restantes partidos da oposição da direita à esquerda. Mais uma vez, o Partido Socialista foi o garante da estabilidade.
A situação que atualmente se nos coloca é diferente.
Não bastava termos um Governo e um Primeiro-Ministro que amiúde utilizam truques na hora de anunciar políticas, como agora vemos um Primeiro-Ministro, arrogante e com tiques de autoritarismo quando se escusa a responder a questões, inclusive da comunicação social, sobre a sua situação empresarial familiar mais do que duvidosa.
Os Portugueses merecem mais, merecem um Primeiro-Ministro que ponha o interesse público acima dos seus interesses pessoais e familiares, e não esse Primeiro-Ministro pelos vistos seguramente não é o Dr. Luís Montenegro, que na oposição se apressava a criticar vorazmente o que apelidava do Governo dos “casos e casinhos”, mas que agora, tudo o que tem para oferecer aos Portugueses é um Governo de casas, casinos e avenças… esgotado depois de distribuir o excedente orçamental do Governo anterior não terá nada mais a propor ao país.
EDITORIAL | Novo site do Badaladas já está online
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Dos vários comentários que tenho ouvido para manter a sustentabilidade do jornal Badaladas, a maior parte refere a criação de um website, algo que seria uma forma de relançar o jornal, conquistando novos públicos, fidelizando muitos dos atuais e, no fundo, seria um ato de modernidade da publicação.
Ora, a verdade é que o Badaladas já teve dois sites na internet, o primeiro por volta do ano 2000. Portanto, bem na alvorada do digital, antes até do advento das redes sociais. Aliás, o Badaladas sempre esteve na vanguarda das novidades tecnológicas. Lembro que foi dos primeiros jornais regionais do país a criar uma redação profissional, acompanhou a transição da máquina de escrever para o computador exatamente ao mesmo tempo que todos os outros jornais, aderiu às novas técnicas de impressão em offset quando todos os outros também o estavam a fazer e, mais tarde, substituiu todas as máquinas fotográficas analógicas por digitais.
A presença na internet não fugiu a essa tendência. O primeiro website tornou-se obsoleto e foi criado um segundo, com tecnologia mais moderna. Sucede que se juntou o azar a outras circunstâncias mais ou menos evitáveis e esse segundo website fechou. Aconteceu numa altura complicada para o Badaladas e para toda a imprensa em geral e aquilo que parecia fácil, que era ser criada uma nova página na internet em pouco tempo, acabou por durar oito longos anos até que se criassem as condições para o regresso a uma presença no mundo digital.
Oito anos não é muito tempo, mas num ambiente digital, onde as coisas acontecem de forma muito rápida, sobretudo nesta última década, acabou por ser uma eternidade. Em oito anos aconteceu muita coisa, a inteligência artificial (que já existia, mas ganhou uma dimensão extraordinária graças ao ChatGPT), a velocidade de processamento disparou para os 5G, a capacidade das máquinas explodiu, os telemóveis ganharam enormes valências pela portabilidade da informação; as redes sociais passaram a ocupar um espaço primordial na disseminação de mensagens (umas boas e outras nem por isso) e a forma de comunicar transformou-se radicalmente.
Finalmente esta semana o Badaladas passou a ter um novo site, no mesmo endereço (www.badaladas.pt). Passaram oito anos desde o encerramento do último, mas só a trabalhar para este já passaram quase três anos. A produção de um site não é barata e requer investimento, além da capacidade dos recursos humanos, vontade, persistência, trabalho, visão e muitas outras coisas que foi preciso reinventar e readquirir.
O site que passou a estar disponível esta semana não está ainda perfeito. Gostávamos de o apurar ainda sem estar online, mas foi construído com recurso a um financiamento através de um projeto de Incentivo ao Desenvolvimento Digital, no âmbito do Regime de Incentivos do Estado à Comunicação Social 2023. Esse financiamento tem prazos para cumprir e não podíamos esperar mais tempo para o colocar online.
Teremos agora de fazer muitos ajustes, com a vantagem de podermos ter também a opinião dos nossos leitores como instrumento para o melhorar. Há ali ainda muito trabalho para fazer, mas a base está lançada e esperemos que nos traga o tal desenvolvimento que desejamos. Pedimos, obviamente, que os leitores não exijam demasiado deste novo site, que é ainda um bebé, que teremos de cuidar, alimentar e ensinar os caminhos certos.
Autoridade Marítima Nacional e Marinha alertam para mau tempo a norte de Portugal Continental
A previsão do estado do mar aponta para um agravamento considerável das condições meteorológicas e de agitação marítima em Portugal Continental a partir das 18h00 de hoje, sexta-feira, 21 de março, até às 18h00 amanhã, sábado, 22 de março.
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Exibição de entrevista a Marco Chagas
No Museu do Ciclismo Joaquim Agostinho, em Torres Vedras, vai ser de novo possível assistir gratuitamente a uma entrevista efetuada a Marco Chagas (gravada no âmbito da exposição Na roda de um campeão, que está atualmente patente), no dia 22, pelas 11h30 e as 16h.
Ginástica | Turcifal conquista primeiro lugar
As atletas Bruna Caetano, Madalena Martins e Inês Vilhais, da Casa do Povo do Turcifal, conquistaram um feito histórico ao alcançarem o primeiro lugar no escalão beginner na 19.ª edição do Maia International Acro Cup, um dos campeonatos internacionais mais prestigiados da ginástica acrobática.
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Trail Linhas de Torres a 22 de março
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Foi apresentado no auditório dos Paços do Concelho de Torres Vedras o Trail Linhas de Torres 2025, que se realiza no dia 22 de março. A vice-presidente da Rota Histórica Linhas de Torres e vice-presidente da Câmara, Ana Umbelino, salientou a importância de manter viva a memória deste património turístico e militar. Foi recordado o importante sistema defensivo, construído há 200 anos, constituído por três linhas defensivas entre o Tejo e o Atlântico com a participação da população lusa.
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Autocarro do Torreense apedrejado por adeptos do Alverca
À chegada ao estádio do Complexo Desportivo do Alverca, antes do jogo da Liga 2 que terminou empatado 2-2, esta sexta-feira, adeptos da equipa da casa ameaçaram a comitiva de Torres Vedras e apedrejaram o autocarro do Torreense. Uma situação que se repete, depois de há quatro anos ter acontecido o mesmo, no mesmo local, então na Liga 3. À saída a viatura do Torreense foi obrigada a fazer um percurso alternativo para evitar que os adeptos do Alverca repetissem a mesma ação violenta.
A propósito destes acontecimentos o Torreense já emitiu um comunicado, que transcrevemos na íntegra:
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“Tempo de Férias – Páscoa 2025”
A Câmara Municipal de Torres Vedras volta a proporcionar na pausa letiva do período de Páscoa o programa “Tempo de Férias”. As inscrições decorrem até 2 de abril e evem ser efetuadas no site da Câmara (na área de Agenda ou na de Educação do mesmo).
Carnaval de Torres Vedras reafirma-se como ecoevento
O Carnaval de Torres Vedras 2025, que decorreu entre os dias 28 de fevereiro e 5 de março, reforçou o seu compromisso com a sustentabilidade e a gestão responsável de resíduos, consolidando-se como um ecoevento.
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Hóquei feminino apurado para a a final four
A equipa sénior feminina de hóquei em patins da Física de Torres Vedras está apurada para a final four da Taça de Portugal. Foi no passado fim de semana, depois de um jogo decisivo contra o CENAP, que a equipa garantiu o seu lugar e fez história na Física.
Futsal | Torreense derrotado na Liga
Sp. Braga, 3 - Torreense, 0. Alinharam: Tiago Correia, Romada, Thiaguinho, Célio Coque e Matheus Correia; Tiago Correia, Danny, Nuno Miranda, Rabisco e Xisto. Treinador: Cláudio Martins.
Na jornada 16 da Liga Placard de Futsal, o Torreense perdeu em Braga por três golos sem resposta. Ao intervalo a equipa torriense já perdia por 2-0 e no segundo tempo viria a sofrer mais um golo, sem conseguir acertar com êxito na baliza adversária por uma vez. Na classificação o Torreense mantém o 10.º lugar, apenas um lugar acima da despromoção e com três pontos de vantagem para os dois últimos.
Ginástica | Física campeã territorial de mini-trampolim
Realizou-se no passado dia 15 o Campeonato Territorial de Mini-Trampolim, prova realizada pela Associação de Ginástica de Lisboa, em colaboração com o clube local, o GimnoAnima. A Física participou com 25 ginastas em várias categorias, conquistando seis pódios individuais e cinco pódios por equipas, apurando para o campeonato nacional, que se realiza em Castelo Branco no próximo mês de junho, 22 ginastas.
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Carnaval de Torres Vedras venceu o prémio de “Best Festivity” nos Iberian Festival Awards 2025
O Carnaval de Torres Vedras foi distinguido com o prémio de "Best Festivity" na edição de 2025 dos Iberian Festival Awards, no passado dia 15, em Almancil. Concorreu ao lado de outros grandes eventos, como: Alma do Vinho (PT); Asalto ao Castelo de Vimianzo (ES); Carnaval de Loulé (PT); Expofacic (PT); Feira de São Mateus (PT); Feira Nacional de Artesanato (PT); Festa do Marisco de O Grove (ES); Festas do Mar (PT) e Monsantos Open Air (PT). Este reconhecimento reafirmou a importância deste evento como um dos mais emblemáticos e autênticos de Portugal e Espanha.
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Futebol | Torreense goleia em Vila Verde na Liga Feminina
O Vilaverdense não fugiu ao seu destino mais provável e confirmou, na tarde do passado domingo, a descida de divisão após nova derrota diante do Torreense (0-7).
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Ginástica acrobática | Turcifal conquista primeiro lugar no Maia International Acro Cup
As atletas Bruna Caetano, Madalena Martins e Inês Vilhais, da Casa do Povo do Turcifal, conquistaram um feito histórico ao alcançarem o primeiro lugar no escalão beginner na 19.ª edição do Maia International Acro Cup, um dos campeonatos internacionais mais prestigiados da ginástica acrobática.
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Futebol | A tarde mágica de Manu Pozo
Numa tarde absolutamente mágica no Estádio Manuel Marques, Manuel Pozo assumiu a batuta e guiou o Torreense à vitória por 3-0 frente ao Paços de Ferreira. O avançado espanhol teve uma primeira parte de sonho e foi determinante para selar o triunfo.
Os primeiros minutos apresentaram-nos um jogo repartido, com ataques para ambos os lados. Porém, ainda antes do primeiro quarto de hora estar completo, começou o show de Manuel Pozo. Num dos primeiros remates à baliza dos forasteiros, o espanhol marcou um grande golo, com o pé esquerdo, de fora da área, para abrir o marcador.
A reação dos castores surgiu, mas de forma muito frouxa. Estes mostravam capacidade para chegar ao último terço, mas faltou esclarecimento para definir melhor as jogadas. Do outro lado, com um estilo de jogo mais direto, o conjunto de Torres Vedras ia criando perigo. À entrada dos últimos minutos do primeiro tempo, um erro defensivo dos visitantes deixou Pozo na cara do golo e, sem grande cerimónia, este bisou, desta vez de pé direito. Os primeiros 45 minutos não terminariam sem antes o espanhol forçar a expulsão de Gonçalo Cardoso, em novo desaire da defesa pacense.
Apesar da inferioridade numérica, o Paços de Ferreira regressou do balneário de cara lavada. Com uma palavra ainda a dizer no jogo, a formação visitante entrou a pressionar alto, a somar chegadas perigosas e, sobretudo, a deixar o seu adversário inquieto. Com alterações a partir dos bancos, a turma da casa foi fazendo alguns ajustes, conseguiu estancar as transições ofensivas do seu adversário e, consequentemente, ameaçar o terceiro. Golo esse que viria a surgir já nos últimos dez minutos, após nova intervenção do VAR. Chamado a ver um lance na área dos castores, o árbitro não teve outra opção a não ser expulsar Marcos Paulo por cometer grande penalidade. Na marca dos onze metros, Ethyan González não tremeu e selou o triunfo com grande classe.
Com esta vitória, o Torreense manteve o sétimo lugar na classificação da Liga Portugal 2, mas manteve igualmente a luta pela subida bem viva. Já o Paços de Ferreira, somou novo desaire e poderá ver os seus adversários pela manutenção aproximar-se.
Casal constituído arguido por furto qualificado em empresa
Um casal foi constituído arguido por furto qualificado, após ter sido interceptado pela pela GNR no passado dia 6, no interior de uma empresa em Torres Vedras.
A presença do homem, de 27 anos, e da mulher, de 28, estacionados num veículo suspeito junto às instalações da empresa, esteve na origem da denúncia que levou a GNR a deslocar-se ao local e a interceptá-los.
No decorrer das diligências policiais, as autoridades confirmaram que “os indivíduos estariam a subtrair componentes de veículos pesados, avaliados em cerca de 6000 euros”, e que tinham na sua posse diversas ferramentas que haviam sido furtadas no concelho de Alenquer.
Os bens furtados foram apreendidos e restituídos aos legítimos proprietários. Os suspeitos foram constituídos arguidos, e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Torres Vedras.
Entregue candidatura do Carnaval de Torres Vedras a Património Imaterial da Humanidade
O Centro de Artes e Criatividade (CAC) entregou, no passado dia 14, a candidatura do Carnaval de Torres Vedras à lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade. Caberá agora à Comissão Nacional da UNESCO, no período de um ano, avaliar a candidatura e, caso seja necessário, requerer informação adicional.
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Arranjo do telhado das instalações da Associação de Caçadores “Os EMES do Oeste”
O telhado das instalações da Associação de Caçadores “Os EMES do Oeste”, situadas no Maxial, foi recentemente reabilitado na sequência de uma proposta apresentada por Paulo António, no âmbito da edição de 2023 do Orçamento Participativo de Torres Vedras, de tipologia “Projeto para a Freguesia”.
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Torreense empatou no campo do Alverca
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Redação
Esta sexta-feira à noite o Torreense deslocou-se ao estádio do Alverca para disputar o jogo da 26.ª jornada da Liga 2 e trouxe um ponto em resultado do empate a dois golos. Na primeira parte Manuel Pozo marcou para o Torreense, mas ao intervalo o Alverca vencia por 2-1. No segundo tempo a turma de Torres Vedras chegou ao empate 2-2 por Né Lopes e fixou o resultado final.
Sobral de Monte Agraço | PCP festejou 104 anos de vida
“A longevidade do PCP deve-se à luta dos trabalhadores”, afirmou Bernardino Soares durante o almoço do 104.º aniversário do Partido Comunista Português, no passado dia 9, organizado pela Comissão Concelhia do Sobral de Monte Agraço. O membro do Comité Central do PCP referiu ainda que “este partido continuará a ser a única organização política na luta pelos direitos do nosso povo e a lutar por uma vida melhor”.
No encontro, que reuniu mais de uma centena de militantes e simpatizantes na sede do Clube Recreativo da Sapataria, Bernardino Soares referiu-se à atualidade política nacional e internacional, frisando que “o salário e a reforma são um direito das pessoas, a pobreza resolve-se dando às pessoas condições para deixarem de ser pobres”.
O primeiro discurso foi de Cláudia Soares, da Comissão Concelhia do PCP, que traçou como principal objetivo nas próximas eleições autárquicas a recuperação da Junta de Freguesia da Sapataria, que a CDU perdeu para uma lista independente nas eleições de 2021.
Luís Soares, já anunciado como candidato à presidência da Câmara do Sobral de Monte Agraço pela CDU, disse encarar o desafio “com entusiasmo, mas ciente de que é um desafio coletivo, de enorme responsabilidade e para o qual todos estão convocados. O momento é de afirmação, de criar impulso e de apontar de forma certeira para a concretização de objetivos e projetos que estão por realizar”.
“Para o futuro que ambicionamos, a visão refletida e assumida para o concelho considerará, de modo integrado, as perspetivas de desenvolvimento demográfico, social, económico, a dimensão ecológica e ambiental, bem como aquelas que são as nossas matrizes identitárias e que estão presentes na nossa memória coletiva”, sublinhou, acrescentando que pretende apostar na regeneração do espaço urbano e na valorização do património, sem esquecer as zonas mais rurais.
Como projetos, o candidato mencionou a variante nascente à vila que ligará a EN248 à EN115, facilitando também o acesso à zona industrial; a revisão do PDM e ampliação das zonas industriais do Sobral e da Sapataria em cerca de 15 hectares cada uma.
Luís Soares lembrou ainda que o concelho está a crescer em população, o que obriga a uma adaptação da estrutura municipal. Nesse sentido, referiu-se a outros projetos, como a renovação do antigo posto da GNR; para além da instalação de um novo relvado sintético no campo de jogos; a transformação do antigo eucaliptal num novo parque verde; a Estratégia Local de Habitação; a requalificação das garagem e estaleiro municipais, do mercado e do antigo matadouro; e reparação de vias municipais. Destacou igualmente a criação da Creche da Sapataria, “uma obra das mais estruturantes para a freguesia e para o concelho, que vem dar resposta a uma necessidade premente das famílias”.
A transferência de competências para o poder local, mais o rejuvenescimento e o aumento da população em 3,8%, obrigam, segundo Luís Soares, ao reforço do investimento municipal em algumas áreas, em particular a educação, com o aumento de transportes e refeições escolares e prolongamentos de horários. Só no quadro de pessoal houve um aumento de 190 para cerca de 300 trabalhadores. O candidato da CDU prometeu também que vai exigir “mais e melhores cuidados de saúde primários, intervenções nas estradas nacionais que cruzam o nosso concelho, a construção do IC11 e do pavilhão na nossa escola”.
O almoço terminou com um aplauso de pé a José Alberto Quintino, que terminará o cargo de presidente da Câmara ao atingir a limitação de mandatos.
Ad Hominem – 46 anos depois
Os ataques pessoais, repletos de mentiras, suspeitas e insinuações, a que o Primeiro-Ministro Luís Montenegro tem sido sujeito nas últimas semanas, fazem lembrar a campanha de 1979, com Francisco Sá Carneiro. Uma campanha que não vivi, mas cujos relatos orais e documentais conheço bem, e cujas semelhanças são óbvias: à falta de capacidade do PS discutir as políticas, ataca, com suspeições e lama, o político.
A moção de confiança apresentado pelo Governo revelou-se absoluta e estritamente necessária perante a lama lançada por Pedro Nuno Santos (PNS). Esta é (foi) a oportunidade para o PS dizer se está do lado da responsabilidade ou se pretende levar o País a eleições. À hora a que escrevo tudo indica que o PS irá juntar-se ao Chega e à extrema-esquerda para derrubar o governo e provocar eleições. Os rostos da instabilidade serão estes. E não há narrativa que possa alterar a verdade dos factos, pois ao PS basta abster-se para evitar que os portugueses sejam novamente chamados às urnas.
Mas vamos ao “caso”. Nunca um Primeiro-Ministro foi tão transparente quanto à sua vida. Fica mesmo a pergunta: que questão ficou por responder? Queriam saber os clientes? Já sabem. Queriam saber os valores? Já sabem. Queriam saber se havia colaboradores na empresa? Já sabem. Não há uma só ilegalidade apontada! Não há uma só questão por responder!
Ainda assim, não é suficiente, dizem! São duas as “grandes suspeitas”. A primeira é de que o Primeiro-Ministro ainda trabalha na empresa. É tão absurdo e ridículo que até custa comentar. Alguém com um mínimo de seriedade e noção do que é a vida de um primeiro-ministro acha que Luís Montenegro está em part-time no Governo e ainda “faz uma perninha” numa empresa? A segunda foi verbalizada de forma indigna por PNS, cujo trabalho como governante ficou marcado pela impulsividade das decisões que não duravam mais de 24h e pelas indemnizações ilegais e não justificadas que atribuía. Disse o ainda líder do PS: “temos de ter a certeza que o Primeiro-Ministro não ficou a dever favores”.
É preciso sempre desconfiar dos desconfiados! Mas vamos à questão. Também aqui a confiança na seriedade e na defesa do interesse público por parte do Primeiro-Ministro são à prova de bala. Passou despercebido (é matéria para outra reflexão) na comunicação social a informação dada pelo PM sobre uma decisão deste Governo que poupou 18 milhões de euros aos contribuintes portugueses.
O Governo liderado por Montenegro recorreu de uma decisão do tribunal arbitral (acordado pelo anterior Governo) que atribuía uma indemnização de 18 milhões de euros à Solverde. O Estado ganhou o recurso no Supremo Tribunal Administrativo e a Solverde perdeu 18 milhões de euros. É precisa maior prova da isenção e da defesa do interesse público deste Governo e deste Primeiro-Ministro?
Caros amigos e conterrâneos, Luís Montenegro a quem comentadores e algumas outras sumidades diziam nunca chegar a Primeiro-Ministro revelou sempre a fibra de um líder. Disse que só Governaria se ganhasse as eleições. E assim foi. Disse ainda que iria transformar Portugal. E está a fazê-lo. É isto que verdadeiramente incomoda uns quantos!
Confio muito no povo português, na estabilidade que pretende e no julgamento que faz. Tal como em 1979, o povo dará a resposta, premiando a coragem e a determinação de uns e penalizando a política da lama e suspeição de outros.
EDITORIAL | Trabalho extra para os membros das mesas
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As eleições são o instrumento base de uma democracia. É a forma de o povo escolher os seus representantes na gestão de uma entidade pública, onde se tomam decisões que influenciam a vida de todos. Pode ser apenas representativa, como a Assembleia da República ou, a nível local, as assembleias municipais e de freguesia ou, ainda, a nível internacional, o Parlamento Europeu. Mas o povo também elege os órgãos executivos, como as câmaras municipais, e, indiretamente, o Governo e os executivos das juntas de freguesia. Tal como acontece com o Presidente da República e ainda os governos regionais dos Açores e da Madeira.
São muitas eleições, acrescidas de intercalares, como acontece algumas vezes nas freguesias, ou quando um órgão não completa o seu mandato, como é o caso do atual Governo, que caiu com a reprovação da moção de confiança apresentada esta semana no Parlamento, sendo dissolvida a Assembleia da República antes do fim do mandato, tal como tinha acontecido com a anterior legislatura.
Só este ano serão três. Já no próximo dia 23 decorre a eleição para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira. Entre 11 e 27 de maio haverá lugar a novas eleições legislativas para a Assembleia da República, de onde sairá um novo Governo da nação. Em setembro ou outubro, como estava previsto, será a vez das eleições autárquicas. Em janeiro do próximo ano há nova eleição, para o Presidente da República.
Tudo isto envolve uma enorme máquina eleitoral, coordenada pela Comissão Nacional de Eleições, mas que envolve também autarquias e muitos membros das mesas de voto por todo o país. Cada mesa tem cinco elementos (presidente e o seu substituto, dois escrutinadores e um secretário), cabendo ao presidente um conjunto de responsabilidades, que começa na coordenação do ato durante todo o dia, antes da abertura das portas e após o seu encerramento (são 14 ou 15 horas de “trabalho”), e passa pela deslocação à Câmara Municipal do concelho para ir buscar e entregar os boletins de voto e restante documentação. No caso das eleições autárquicas a tarefa de entrega dos boletins cabe às juntas de freguesia e a recolha à GNR, nas restantes é o próprio presidente que executa essa tarefa. Nas últimas eleições europeias surgiu a novidade dos cadernos eleitorais em formato digital, que obrigou a formação prévia dos membros das mesas e o apoio técnico de informáticos.
É normal, por isso, que haja cada vez menos pessoas disponíveis para membros das mesas, apesar do pagamento de 50 euros e dispensa das obrigações profissionais no dia do ato e no seguinte. Mas estas pessoas são fundamentais para que possam decorrer eleições, sem elas era impossível. A não ser que se encontrem outras formas de recolher a opinião dos cidadãos. Até agora tem sido possível encontrar sempre alguém para fazer parte das mesas, graças também ao trabalho de escolha dos próprios partidos políticos, que convidam e indicam esses elementos.
Precisamos de estar agradecidos a todos os que fazem esse trabalho, porque são eles que permitem que se cumpra a democracia. Os outros cidadãos só precisam de tirar cinco minutos para exercerem o seu direito e dever como eleitores. Comparado com o trabalho que se faz nos bastidores, votar é apenas a parte mais fácil e nada justifica tão elevados índices de abstenção.
CAPenafirme BTT no BTT Batalha do Vimeiro
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Redação
O CAPenafirme BTT esteve presente no dia 9 de fevereiro na II Maratona BTT Batalha do Vimeiro. Na meia-maratona os atletas obtiveram os seguintes resultados: Luís Miranda 46º geral e 15º Master B; Diogo Rosa 68º geral e 21º Master A; Luís A. Francisco 69º geral e 5º Master D; Nuno Alves 77º geral e 24º Master A; Miguel Martins 86º geral e 28º Master A; Miguel S. Rodrigues 109º geral e 9º Master D. Na maratona os atletas obtiveram os seguintes resultados: Hélio Francisco 30º geral e 12º Master B; Carlos Marta 101º geral e 3º Master D; Miguel Silva 136º geral e 39º Master A. Os atletas Bernardo Assis, Hugo Mota e Paulo Miranda não terminaram a prova devido a contratempos.
Eleições para a Presidência da República: o respeito pela instituição
Os Portugueses olham hoje com preocupação para o estado a que chegou a imagem da Instituição Presidência da República Portuguesa. Os mais atentos, sensíveis e íntegros, não podem deixar de querer restaurar o simbolismo que aquela instituição representa para os cidadãos. O respeito, o significado e a representação simbólica que tem para o País e para os Portugueses, fazem com que estes sintam quanto é imperativo recuperar o seu prestígio, reabilitando a imagem e o simbolismo perdido. Quem quer que seja que após as eleições de março de 2026 venha a ocupar aquele lugar ou cargo, não pode deixar de atender às expectativas dos Portugueses e empenhar-se no cumprimento das tarefas e comportamentos que o mesmo exige e os Portugueses esperam. É uma tarefa exigente, com dificuldades múltiplas, devendo e exigindo-se do futuro Presidente uma viragem completa no estilo, na forma e no procedimento. Terá de fazer um corte com o populismo brejeiro, bacoco e inapropriado para aquela função, da qual os Portugueses esperam um verdadeiro paradigma e um exemplo maior a respeitar e aplaudir.
Dos nomes falados e candidatos assumidos, é possível fazer um balanço do seu perfil para o exercício daquela função. O candidato já assumido, Dr. Marques Mendes, tem uma vantagem e um inconveniente. Como vantagem, emerge o facto de ter sido comentador semanal da SIC, aos domingos à noite. Ao aparecer no écran televisivo semanalmente foi visto por muitos portugueses e assim conhecido do grande público. O inconveniente, o facto de ter seguido o percurso do atual Presidente da República (também comentador televisivo), que o desgaste do tempo fez com que deixasse de ser uma preferência dos portugueses, o que era expectável. Os Portugueses fartaram-se de comentadores e certamente poderão vir a prejudicar o candidato nas urnas, pese embora não estar em causa a sua honra ou integridade. No PS permanece a dúvida de quem será o seu candidato. Não parece boa ideia o lançamento do Dr. António Vitorino em oposição a António José Seguro. Mas, a escolha é do PS. Contudo, as funções exercidas pelo potencial candidato António Vitorino em diversas empresas e em posições relevantes, já vindas a público na comunicação social, vão naturalmente ser escrutinadas, podendo levantar dúvidas e até anticorpos para a função. A reserva, nestes casos, é ato prudente e pode evitar embaraços pessoais. Sabe-se que hoje é difícil escapar ao escrutínio da comunicação social. Os candidatos da IL, do BE, do LIVRE, do PCP e eventualmente outros, terão como papel maior dar a conhecer o respetivo partido ou o seu projeto, sem outras aspirações. Fazem prova de vida. Por último, resta a expetativa da hipotética candidatura do Almirante Gouveia e Melo. Este eventual candidato tem o condão de, caso se candidate, encontrar um ambiente social favorável por vários motivos. Primeiro, porque a classe política tem vindo a evidenciar a degradação da sua imagem. O que se passa na Assembleia da República e a que assistimos pela comunicação social, é confrangedor e toca os limites da razoabilidade e da educação. Estarem os cidadãos a suportar os encargos financeiros com deputados que apenas se evidenciam pelos insultos, pela linguagem calão e outros atavios dispensáveis e indignos, merece uma reflexão séria. Talvez a entrada numa escola de reeducação não fosse exagerada. Segundo, o Almirante Gouveia e Melo tem a virtude de não estar comprometido com partidos, o que lhe dá a liberdade e a independência de que os outros candidatos não gozam. Mesmo quando declaram ter entregue o cartão de militante do partido. Isso não passa de um gesto formal, sem qualquer relevância real. Terceiro, o Almirante Gouveia e Melo está fora da estrutura e da cultura partidária, o que o liberta de obedecer consciente ou inconscientemente às regras partidárias, podendo agir com independência e liberdade. Quarto, se o Almirante Gouveia e Melo tem falta de experiência política, como têm afirmado alguns comentadores, poderá ter outras valências que a compensam como a personalidade, integridade, imparcialidade, entre outras. Quinto, embora a eventual candidatura do Almirante Gouveia e Melo pareça anómala em democracia, a verdade é que a degradação da classe política tem vindo a revelar tal indignidade e baixeza de caráter, que nem a invocação da consciência tranquila consegue reparar. É por isso que Gouveia e Melo tem a preferência dos Portugueses. É de lamentar que alguns candidatos e pretensos candidatos em vez de apresentarem o seu propósito e as suas ideias aos Portugueses se dediquem aos ataques pessoais entre si. É completamente inusitado e censurável tal procedimento. Já temos baixeza que chegue.
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Eurodeputado Hélder Sousa Silva avalia estabilidade da Bósnia para aderir à UE
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Redação
Na qualidade de membro da Comissão da Segurança e da Defesa (SEDE), Hélder Sousa Silva, juntamente com três outros eurodeputados, visitaram a Bósnia-Herzegovina, entre os dias 24 e 27 de fevereiro, debatendo os desafios de segurança com os líderes políticos daquele país. Durante as reuniões na capital Sarajevo, a delegação europeia quis identificar, entre outras, as questões políticas e étnicas que continuam a dificultar a governação do país e quais as ameaças mais prementes à segurança interna que a Bósnia enfrenta atualmente. Os deputados condenaram a retórica secessionista proveniente da República Srpska, que contribui ainda mais para a vulnerabilidade do país.
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Unidos propõe “Torres Vedras e Freguesias sem fios"
O Unidos por Torres Vedras propôs na última Sessão de Câmara, que teve lugar em Runa, a implementação de um Programa Municipal “Torres Vedras & Freguesias sem fios”, assente num cronograma de intervenções por ruas, na cidade, e centros das freguesias (a estender progressivamente a todo o concelho), de modo a dar início à progressiva remoção de fios, cabos, caixas e similares, transferindo os que estão em uso para o sub-solo.
“De há muitos anos a esta parte, diversos cidadãos reclamam da utilização abusiva das fachadas dos prédios onde residem para colocação de toda a espécie de cablagem, fios e caixas, rolos e equipamentos avulsos, muitas vezes obsoletos, criando um aspeto descuidado e de desleixo, para além de constituírem fatores de risco de segurança para os residentes e transeuntes”, sustenta o movimento cívico.
Com efeito, como bem notava o Provedor de Justiça, já em 2013, “à medida que novas instalações são executadas, ninguém remove as precedentes, com grave prejuízo da estética urbana e com riscos para a segurança de pessoas e bens”.
Lisboa desencadeou, em 2024, o Programa “Lisboa sem fios”, definindo zonas piloto e testando um trabalho conjunto entre a autarquia e os operadores na remoção de cabos “mortos” em postes e edifícios, e a transferência de cabos “ativos” para o subsolo. O resultado foi que já foram removidos cerca de 20km de fios, cabos e equipamentos análogos. Segundo a Câmara Municipal de Lisboa, estas ações-piloto são especialmente úteis no ajuste de procedimentos e coordenação entre os diferentes operadores privados de telecomunicações e também com a E-Redes. Paralelamente, está a ser revisto o Regulamento de Infraestruturas em Espaço Público com vista a ser criado um guia de apoio para que proprietários e condomínios possam contribuir para a retirada dos fios das fachadas da cidade.
Em face desta experiência manifestamente positiva, o Unidos julga imperioso replicar esta boa prática, desencadeando processo idêntico na cidade de Torres Vedras e nas Freguesias, em coordenação com os operadores responsáveis.
JSD Torres Vedras assinala dois anos de mandato
Em fevereiro, a Comissão Política da Juventude Social-Democrata (JSD) de Torres Vedras assinalou dois anos de mandato. Em comunicado ao jornal Badaladas, a estrutura destaca este período como "dois anos de luta por melhores condições para os jovens torrienses e de proximidade".
Durante este período, a JSD desenvolveu iniciativas em várias áreas. No campo da participação cívica e política, organizou visitas à Assembleia da República, promovendo o contacto direto dos jovens com a realidade legislativa, e dinamizou debates internos sobre diversos temas. Através da iniciativa "Volta às Escolas", percorreu várias escolas do concelho para sensibilizar os jovens sobre a importância da participação política.
Na área da mobilidade, a JSD defendeu um maior investimento em bicicletas elétricas e criticou a fraca promoção do sistema das "Agostinhas". Em julho de 2023, pronunciou-se a favor da gratuitidade dos Transportes Urbanos de Torres Vedras (TUTS), uma medida que veio a ser implementada no presente ano.
Relativamente à habitação, propôs a isenção do pagamento de IMT para jovens até 35 anos na compra da primeira habitação até 250 mil euros. A proposta foi rejeitada pelo partido socialista, mas posteriormente aplicada pelo Governo da Aliança Democrática (PSD+CDS), beneficiando milhares de jovens em todo o país.
No setor da educação e juventude, a JSD sugeriu a criação do evento "Decide por Ti", destinado a reunir instituições de ensino superior na Expo Torres, permitindo aos estudantes do concelho um contacto mais direto com as ofertas académicas. A proposta foi apresentada em agosto de 2023 e ainda aguarda resposta.
A valorização do talento jovem foi outra das apostas, com uma campanha nas redes sociais para promover jovens torrienses em diversas áreas, como música e desporto. A estrutura também questionou o desaparecimento do evento "Oeste Infantil", reconhecido pela comunidade.
No âmbito social, a JSD propôs as Bolsas Reversíveis, um sistema onde os estudantes receberiam apoio financeiro em troca de voluntariado ou colaboração com a Câmara Municipal. A proposta foi rejeitada, mas a estrutura afirma que "o orçamento municipal para bolsas de estudo foi aumentado na sequência deste esforço". Ainda no setor social, a JSD realizou uma campanha de doação de alimentos para o Centro Pastoral de Torres Vedras, intitulada "Juventude Partidária, Juventude Solidária".
A modernização do concelho foi um dos muitos outros temas abordados pela JSD, que sugeriu ferramentas digitais para as freguesias e medidas para dinamizar o turismo em todo o concelho. Em matéria de comunicação política, colocou um outdoor alusivo ao ChatGPT, com o objetivo de "chamar a atenção dos jovens e incentivá-los a interessar-se pela política". Além das iniciativas locais, a JSD organizou eventos partidários e participou ativamente nas campanhas legislativas e europeias.
"Agora é hora de olhar para o futuro, queremos fazer ainda mais. Os jovens torrienses sabem que podem contar connosco!", conclui a JSD de Torres Vedras.
Partido Socialista de Torres Vedras lança mensagem política
O Partido Socialista de Torres Vedras lançou uma comunicação política com o slogan "Tradição de Futuro". Esta mensagem reflete o forte compromisso do PS com o desenvolvimento sustentável do concelho, ancorado num passado de muito trabalho e confiança, sempre com os olhos postos no futuro.
“Ao longo dos anos, o Partido Socialista de Torres Vedras tem sido um impulsionador essencial no desenvolvimento do concelho, promovendo políticas que fortaleceram a economia, a educação, a cultura e a coesão social. Este trabalho passado permitiu a construção de um presente de crescimento e progresso, consolidando Torres Vedras como um município dinâmico, sustentável e inclusivo. O PS tem sido, assim, um agente de transformação, assegurando que a modernização do concelho respeita as suas raízes e tradições”, refere o partido em comunicado.
"Tradição de Futuro" sintetiza essa abordagem, onde a valorização do passado se alia à construção de um futuro melhor para todos os torrienses. O PS reafirma o seu compromisso em continuar a ser um pilar essencial no desenvolvimento do concelho, garantindo que a sua trajetória de sucesso se prolongue e reforce nas próximas décadas.
“A prioridade do PS Torres Vedras é clara: servir os torrienses”, avança o comunicado. Que acrescenta: “O impacto das políticas traduz-se hoje numa maior coesão social, em melhores infraestruturas e no bem-estar da população. O contínuo investimento na educação, representa o compromisso com o futuro, dotando as novas gerações de melhores condições para enfrentar os desafios da sociedade. O apoio às famílias, com políticas inclusivas e programas direcionados, reforça a importância do bem-estar social. A melhoria contínua da qualidade de vida, através da melhoria de infraestruturas de saúde, de lazer e da rede viária do concelho, e uma forte aposta no associativismo e na atividade física, são pilares fundamentais da atuação socialista”.
Com esta mensagem, o Partido Socialista de Torres Vedras promete cumprir “o seu compromisso em continuar a trabalhar de forma próxima e dedicada para garantir que o concelho cresce de forma equilibrada e sustentável, sem nunca perder a sua identidade. ‘Tradição de Futuro’ não é apenas um slogan, mas um compromisso sólido com todos os torrienses”, termina o comunicado.
EDITORIAL | Adeus, senhor Entrudo. Até para o ano
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Ainda é cedo para balanços, que serão feitos em tempo oportuno pela organização do Carnaval de Torres Vedras. Mas já percebemos que foi igual a si próprio: uma festa que começa logo a seguir à passagem de ano com sucessivos “assaltos de Carnaval”, passa pela inauguração do monumento e termina em êxtase nestes seis dias de folia: o desfile escolar e a chegada dos reis na sexta-feira, concurso de grupos de mascarados no sábado, corsos diurnos de domingo e terça-feira, corso trapalhão na noite de segunda-feira e o enterro do Entrudo da quarta-feira.
Outrora o Carnaval de Torres era vivido essencialmente com os cursos diurnos e depois havia os bailes nas coletividades, dentro de casa. Nos últimos anos a festa passou para as ruas até de madrugada, em várias praças da cidade, com música e bares, excetuando a discoteca “Túnel”, que continua a manter esse cariz de recinto fechado entre quatro paredes. Os carnavais das coletividades acabaram, não tiveram hipótese de sobreviver à tamanha atração de gente foliona às ruas e praças da cidade. Este ano a Física recuperou os míticos bailes, mas, claro, o regresso não aconteceu nos dias de Carnaval mas algumas semanas antes, como seria sensato.
A inauguração do Monumento e o Enterro do Entrudo eram momentos quase íntimos, só para os torrienses, a abrir e a fechar o Carnaval de Torres. Hoje até esses acontecimentos atraem multidões. Tal como a chegada dos reis, que sempre foi um momento significativo de atração de gente desde a estação do caminho-de-ferro, mas já teve lugar na Praça do Município, numa cerimónia para os da casa, e agora transformou a noite de sexta-feira numa espécie de abertura das hostilidades até de madrugada, beneficiando da frescura física dos foliões. Afinal de contas, é apenas a primeira de várias noites de festa.
Foi um risco levar o Carnaval para a rua, num tempo de inverno mais para o frio e a chuva do que outra coisa. Este ano, mesmo realizado já no mês de março, o São Pedro voltou a não ser amigo e trouxe a chuva. Algo que não assusta nem afasta quem se quer divertir, como já tem sido comprovado ano após ano. Só a Covid conseguiu interromper a animação popular, embora se tenham encontrado formas alternativas de festejar o Carnaval, o que, convenhamos, não foi bem a mesma coisa.
A escolha do tema deste ano não foi pacífica. “Os 50 anos do 25 de Abril” recebeu muitas críticas. Tratando-se, contudo, do Carnaval de Torres, o tema é o menos importante. Pode ser um qualquer, que a malta trata de puxar pela imaginação e alguma coisa arranja para aludir ao proposto. Só tive pena que muitos tivessem insistido em máscaras de militares, salvo algumas exceções. Havia tanto onde ir buscar inspiração!
Esta Direita não é para as Freguesias
No passado mês de Outubro escrevi nesta mesma coluna que “este Governo não é para Autarquias”, inspirado no premiado filme de Hollywood: “Este país não é para velhos”, e a respeito da então não compensação aos municípios pela quebra de receitas de IMT decididos no “Terreiro do Paço” e das declarações da Sra. Ministra da Administração Interna que “sacudiu a água do capote” para cima das autarquias sobre a “crise” que se vivia durante os protestos dos Bombeiros Sapadores.
Agora é a vez de podermos dizer, sem hesitações, que a Direita não é para as Freguesias.
Não bastava ter sido um Governo PSD/CDS, pela mão do então Ministro Miguel Relvas, que empreendeu no tempo do “ir além da Troika”, uma “reforma” de agregação de Freguesias, feita a “régua e esquadro” a partir do Terreiro do Paço, contra a vontade das populações locais e dos autarcas de Freguesia, agora, e depois de nos tempos dos Governos do Partido Socialista nas legislaturas anteriores, ter sido aprovada nova legislação para “reverter” este processo de agregação, o Presidente da República vetou legislação produzida pela Assembleia da República, e que no caso concreto do Oeste permitia a desagregação de Freguesias nos Concelhos de Torres Vedras e Lourinhã de acordo com a vontade das populações locais e das respetivas Assembleias de Freguesia, em cumprimento da nova lei aprovada no tempo do Governo PS.
Esta legislação que aprovou esta desagregação de Freguesias recentemente no Parlamento, teve o empenhamento forte do Partido Socialista (quer no Grupo de Trabalho constituído para o efeito, quer na 13.ª Comissão Parlamentar), sendo que à Direita do hemiciclo o Grupo Parlamentar da Iniciativa Liberal votou contra, e o Chega absteve-se.
Notícias recentes de órgãos de comunicação social nacional (não desmentidas) apontam a tentativa do PSD de convencer o PS a abandonar esta iniciativa legislativa e conformar-se com o veto do Sr. Presidente da República.
Da parte do PS, nem uma hesitação, o PS, dentro dos poderes constitucionais que tem confirmará o diploma, respeitando, como sempre, a vontade das populações e dos seus Autarcas de Freguesia. Nenhuma dúvida que estaremos sempre ao lado da vontade das Freguesias, de acordo com a legislação em vigor. Veremos como se comportará o PSD e a Direita do hemiciclo.
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Partidos, onde andam?
Havendo proximamente muitas eleições, os cidadãos interrogam-se sobre as diferenças efetivas entre os partidos que irão fazer algo, não do que prometem fazer como S. Tomás.
Convém verificarmos quais os partidos que têm efetivamente defendido o SNS sem atrasos nas observações dos doentes, seus tratamentos e cirurgias atempadas. Quem consegue sem "cunhas" ter a tempo acesso ao SNS? Que partidos o asseguram? Ou antes enviam os doentes para privados? E quem não tem dinheiro poderá morrer por doença. Mas então não é obrigatório por lei garantir a todos os doentes ou mesmo saudáveis assistência médica gratuita? Com os diabos, os partidos andam mas é "partidos" e os cidadãos sem casas a dormir em barracas.
Havendo falta de acessos a Medicina compreende-se que alunos com médias de 19 fiquem de fora? Mais: filhos de pais pobres, será justo exigir-se que não possam ter acesso a cursos universitários por falta de médias? Penso ser urgente que em lugar de se selecionar pelo número de clausus, se exija uma média de 14 valores e não se permitir mais do que dois anos de reprovação. É mais democrático e também teremos mais licenciados, particularmente médicos.
Será que o Ministério da Saúde não tem a noção de que está a afundar o SNS, afastando os seus profissionais? Sem ofensas. Será que o Ministério da Saúde não deveria ir a consultas do SNS, ou não tem vagas?
Os casos judiciais
Duarte Cordeiro e Miguel Albuquerque estão, como é bem sabido, ambos envolvidos em casos judiciais. As suas situações são, a vários títulos, incomparáveis. O primeiro foi meramente citado nas operações Tutti Fruti e Influencer, não está acusado de nada, não tendo sequer sido constituído arguido em qualquer dos casos. Miguel Albuquerque, não podendo dizer o mesmo, continua, obviamente, a poder beneficiar da presunção de inocência, tem os seus direitos políticos intactos e foi, sobretudo, legitimado pelas urnas. Mas aquilo que mais evidentemente separa os dois casos é a forma como, perante estes, reagiram Cordeiro e Albuquerque. O primeiro recusou-se a continuar a exercer cargos políticos enquanto sobre ele pairasse a mais leve sombra de suspeitas. Ter-se-á negado a integrar as listas do PS nas legislativas e, mais recentemente, parece determinado, para desgosto de muitos dos seus correligionários, a não encabeçar uma frente de esquerda nas próximas eleições em Lisboa. Já Albuquerque preferiu fazer exatamente o contrário e procurou, precisamente no voto popular, uma forma de redenção política.
Devo dizer que, estando muito longe de fazer uma avaliação igual das duas reações (como já se perceberá), não consigo ter uma posição inflexível ou absolutamente moralista em relação a qualquer delas. As recentes derivas do Ministério Público aconselham-nos a todos muita prudência na hora de fazer condenações políticas definitivas e, em abstrato, não consigo deixar de sentir alguma empatia por quem constituído arguido, mas sabendo-se absolutamente inocente, se recusa a aceitar, sem mais luta, a sua morte cívica ou política.
Mas, feita esta ressalva, a verdade é que as duas reações diferem no essencial. E o essencial é a forma com protegem as instituições democráticas.
Não sei, evidentemente, o que ia na cabeça de Duarte Cordeiro quando tomou a posição que tomou. Posso até aceitar que pensou mais no seu futuro político ou na defesa da sua família (duas considerações absolutamente legítimas), mas o que é certo é que, objetivamente, ao recusar integrar as listas do PS está a fazer a defesa da imagem do Parlamento e ao recusar ser candidato à Câmara de Lisboa está a defender a respeitabilidade daquela instituição.
Da mesma forma, não faço a mais pálida ideia dos cálculos que faz Miguel Albuquerque. Posso admitir, como ficou dito, que considerando-se de consciência inteiramente tranquila, se mova pelo legítimo desejo de não querer criar a perceção de que atribui valor ou uma réstia de adesão a uma suspeição que julga ser injusta e infundada. Mas o resultado objetivo dessa opção é inegável: a Madeira está pendurada na instabilidade e a imagem do seu governo e da sua classe política dificilmente sai reforçada com a bravata.
No atual contexto político e geopolítico, que a democracia é de uma “fragilidade magnífica” como costuma dizer um bom amigo, já nós temos obrigação de ter percebido. Aquilo de que porventura temos noção é de que são as instituições, materiais e imateriais, do nosso edifício político, que mais eficazmente a protegem na sua imensa fragilidade. A democracia liberal, não me canso de o repetir, é uma improvável e extraordinária invenção. É um pacto implicitamente assinado entre todos os cidadãos para que a lei de terra não seja a simples lei do mais forte. É uma simples convenção a que escolhemos livremente aderir segundo a qual aceitamos tomar decisões coletivas com base no revolucionário princípio do “um homem, um voto”. E não nos apercebemos do caráter revolucionário, do carácter de certa forma antinatural e, portanto, do caráter fragilíssimo deste pacto tão surpreendente como magnífico é porque fomos laboriosamente construindo um intrincado edifício institucional cujo grande propósito é, precisamente, o de nos fazer a aderir com naturalidade àquilo que é, de facto, um inteligentíssimo artificialismo conceptual.
Cada instituição do nosso edifício democrático, com as suas regras, com os seus símbolos, com os seus rituais infinitamente repetidos, cumpre, à sua maneira, essa função. De cada vez que somos chamados a votar e cumprimos esse dever estamos, evidentemente, a renovar a nossa adesão a esse pacto. Da mesma forma, de cada vez que um político aceita pacificamente uma derrota, de cada vez que prefere escolher a urbanidade à grosseria na discussão política, de cada vez que dá sinais de escutar e respeitar, no calor de um debate parlamentar, a opinião de um adversário, está a sinalizar a sua adesão a esse pacto e está consequentemente a reforçá-lo e a torná-lo mais intuitivo e mais “natural”. Por maioria de razão, é exatamente isso que faz um governante sob suspeita ao decidir retirar-se da vida política ativa até ver a sua situação esclarecida pela justiça: sinaliza e torna mais “natural” a submissão e adesão pacífica às regras escritas e não escritas da nossa democracia.
Acontece que, um pouco por todo o mundo, nos extremos do espectro político o que está hoje precisamente em curso, seguramente não por acaso, é um ataque cerrado às instituições e práticas democráticas e liberais. Ele é mais evidente na extrema-direita europeia (ou na direita republicana americana) onde, com a boçalidade que as caracteriza, isso tipicamente se traduz no desrespeito pelas convenções, na degradação do discurso e do debate políticos, na negação dos rituais ou mesmo no desafio aberto às regras formais. Mas, do outro lado do espectro, não se iludam, não falta também quem, mais subtilmente, na boa senda marxista ou pós-moderna, continue a olhar para boa parte das instituições regras, discursos e convenções da nossa democracia liberal como uma superestrutura opressiva ao serviço de interesses sinistros que convém desmantelar ou, no mínimo, reconstruir do zero.
E é por tudo isto, é porque a democracia liberal, com todas os seus defeitos e limitações, é fragilíssima, e porque são as instituições materiais e imateriais do nosso edifício político que servem de sua defesa e contraforte, que vale a pena sinalizar e agradecer a quem se dispõe, sem a isso estar minimamente obrigado a fazer sacrifícios pessoais e políticos para as defender. Sobretudo porque isso é particularmente relevante num contexto em que infelizmente, em face dos vários desmandos dos últimos anos, é cada vez mais difícil acreditar na proporcionalidade e sensatez das investigações judiciais.
O deus dinheiro e nós seus fiéis
O deus dinheiro age nas nossas vidas das formas mais variadas, mas nós temos obrigação de tomar consciência da sua ação, tanto quanto nos for sendo possível. A sua ação tem nome, é o mal, o diabo, que age dos modos mais disfarçados, precisamente para não ser identificado.
Ora, existem acontecimentos das nossas vidas que já estão tão impregnados na vivência normal que já nem ligamos ou pensamos nisso. Terminou no mês passado o tempo de Natal, que tem como ação importante para muitos de nós a oferta de presentes, que têm o seu significado mas que empurram para o gasto de dinheiro, e se pensarmos um pouco o Natal poderá até ter perdido grande parte do seu significado.
Assim, a propaganda/publicidade leva a que o tempo da comemoração vá sendo antecipado, englobando mesmo o do Advento, e depois o seu termo é logo por volta do Ano Novo, pois já ninguém a partir daí faz compras. Mas, em boa verdade, o tempo de Natal termina com a Festa do Batismo de Jesus. Mas que importância isso tem? Já para não dizer: o que é que é isso?
Nesta época de atividade intensa de aconselhamento, pela propaganda/publicidade, do que comprar, não esquecendo do que é mais barato, na visão economicista não interessará sobrepor outra data de potencial elevado de ofertas de presentes. Assim, o dia 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, era tradicionalmente o festejo do dia da MÃE. Mas mudando-o para uma época mais calma de atividade comercial será aconselhável e tal aconteceu por volta de 1970, passar esta comemoração para o primeiro domingo de maio. E fomos nisso…
Caro leitor, indo agora para questões mais mundanas, no sentido de não ligadas diretamente aos aspetos religiosos, tomei há pouco consciência de que no futebol as marcações da hora de início dos jogos, pelo menos os da primeira Liga, só é conhecida de duas em duas jornadas. Explicando-me melhor: no início da época é conhecido o calendário de todos os jogos, mas sem a hora da sua realização. Ou melhor, com a indicação de todos se iniciarem às 18 horas.
Existe aqui qualquer coisa que não bate certo face ao conhecimento geral, o qual indica que existem horários diferentes. Porquê este procedimento? Pois assim é exigido pelo deus dinheiro, o qual age por meio dos interesses das televisões, que levam às marcações do horário de início de acordo com as previsões do interesse televisivo de cada jogo, decerto indicado pelos respetivos algoritmos. Donde, para se estar devidamente atualizados os horários de início são marcados de 15 em 15 dias.
Portanto, o desenrolar da competição, que é da responsabilidade da Liga do Futebol Profissional, não é bem só dela. O que leva ainda à marcação de jogos a começar às 20h45: ora, são horas para início de espetáculo um pouco tardias. Mas isso é na perspetiva do bem para a vida das pessoas, o que em nada tem a ver com o deus dinheiro.
Ora, muitas coisas da vida de todos os dias acontecem sem termos tempo para pensar nelas, figurando como fiéis de deuses mais ou menos estranhos. Mas sempre que seja possível devemos dar alguma atenção, pois podemos participar semi inconscientemente em mudanças por vezes importantes que podem alterar o nosso modo de estar, os nossos valores, a nossa cultura.
NOTAS SOLTAS | Uma predição da perdição
Kurt Gödel foi um dos maiores matemáticos do Séc.XX e ficou conhecido sobretudo pelos seus estudos de lógica. Nascido austro-húngaro, em 1906, tornou-se de um dia para o outro checo, após a I Grande Guerra, vindo posteriormente a optar pela nacionalidade austríaca e, quando a barbárie assolou a Europa, estabeleceu-se nos Estados Unidos em 1940 e veio mais tarde a naturalizar-se americano.
Conta-se que no decurso do processo de aquisição da nacionalidade norte-americana, para que se preparou com o rigor que punha em tudo na sua vida, se debruçou sobre o texto da Constituição dos Estados Unidos, vindo a concluir que esta continha tais incongruências que havia a possibilidade de instauração de uma tirania com base nela. Os amigos, entre os quais Einstein, com quem manteve uma amizade próxima, terão ficado muito receosos de que por causa dessa interpretação lhe fosse recusada a pretensão e se visse forçado a retornar à Europa, mas o juiz era um homem compreensivo, tinha no processo o testemunho abonatório do autor da teoria da Relatividade e achou melhor não complicar as coisas, decidindo pela procedência do pedido de naturalização.
Ora, ora, ora... desde esse longínquo dia 5 de Dezembro de 1947, deu a Terra 77 voltas ao Sol e aguardam-se notícias do mais extremo teste de stress a que a democracia americana foi exposta...
Como um relógio parado
Todos sabemos que um relógio parado acerta nas horas duas vezes por dia. No entanto, com mais rigor se diria que é o dia que acerta no relógio, pois este nenhum esforço faz para atingir a verdade, ou a mera sorte de coincidirem os seus ponteiros com os dígitos do relógio atómico determinativo do tempo padrão.
No seu afã de destruir tudo o que não entende -actividade aliás bem típica dos ignorantes, quando atingem algum grau de poder-, o actual presidente do país supra referido emitiu um decreto banindo as competições desportivas femininas em que intervenham mulheres transgénero, isto é, pessoas nascidas com o sexo masculino que operaram a mudança para o sexo feminino. Os motivos determinantes dessa decretal hão-de estar ensombrados por razões inconsideradas e preconceitos absurdos, mas a verdade é que o relógio, aqui, acerta de alguma forma, pois é evidente a diferença entre a estrutura física de um corpo que cresceu masculino e outro, que se desenvolveu feminino e o relevo desta distinção numa prova de força.
Agora não sei se o decreto proíbe competições de xadrex, ou bilhar, ou outras quaisquer em que a constituição física não seja à partida um elemento diferenciador. Todavia, já Lenine dizia que as mulheres não sabem jogar xadrez -e parece que actualmente são tantas as semelhanças entre Washington e Moscovo, que ainda havemos de ler nos interstícios das barras azuis e brancas: “oligarcas de todo o mundo -uni-vos!”, a que certo dirigente político já falecido aditaria: “pá!”.
A economia circular e a circulação do capital
Actualmente, fala-se muito de economia circular. O conceito designa uma forma de produção e consumo tendente a um maior aproveitamento de recursos e consequentes redução do desperdício e aumento da protecção ambiental. Mas a economia circular vai além disso, pois configura-se também como um modo de viver, por isso uma filosofia prática, convidando os cidadãos e as empresas a participar no esforço de conservação do Planeta. De há muito a pratico, na pequena escala da minha existência, depois de ter aprendido com o meu patrono a reutilizar o verso das folhas de papel descartadas, fazendo delas cadernos de apontamentos. E assim, tenho uma gaveta com folhas de formato A5, que não são mais do que as recebidas todas as semanas a endereçar o Badaladas desde 2016 (as anteriores já foram reutilizadas e depositadas no contentor azul); veja-se, assim, como foi prolongada a sua vida: primeiro, endereçaram o jornal; depois, serviram para apontamento e rascunhos; em terceiro, para marcar a página de um livro; em seguida, para fazer um avião que atirei à cabeça de alguém distraído que, com ira, a amarfanhou e fez uma bola, com que marquei -ou não- um golo; e finalmente, um contributo para a indústria da reciclagem. O prolongamento da vida de um objecto tanto se faz, pois, através da sustentação do seu uso -um casaco de bom cabedal vive mais do que um de plástico, por exemplo-, quer por um novo uso nas condições remanescentes a um uso anterior, quer pelo aproveitamento da matéria usada como matéria-prima de um novo bem.
Conceito diferente é o da circulação do capital, noção tradicionalmente ligada ao ciclo de investimento e geração de valor financeiro, ou seja, de juros. Contudo, há situações em que, circulando o capital, o ciclo parece mais de economia circular que de circulação da pecúnia. Uma delas, paradigmática, é a das velhinhas que, mal recebem a pensão, a vão gastar ao quiosque do fundo da rua, com uma ideia de investimento: adquirem raspadinhas na intenção de comprarem um automóvel para o neto. No entanto, o retorno mostra-se geralmente ingrato e são forçadas a registar uma imparidade, de valor correlativo ao enriquecimento da Santa Casa. E então esta, condoída das velhinhas que à Misericórdia cabe proteger, atribui-lhes uma pensão, que elas vão mais tarde -logo que possam- investir em mais raspadinhas, que aumentam os activos da Bondosa Instituição...
Ora, se isto não é um exemplo lapidar de economia circular e, ao mesmo tempo, de circulação do capital, então não sei o que lhe chamar.
Sobre a Moção de Censura apresentada pelo Chega
São muitas as razões para censurar o Governo: baixos salários e pensões, ataque a direitos, degradação de serviços públicos, transferência de recursos públicos para grupos privados, desinvestimento público, limitações ao aparelho produtivo, promoção da especulação, privatizações, manutenção de défices estruturais, designadamente produtivo, energético, científico e demográfico.
O PCP, denunciou as consequências da política de direita do Governo PSD/CDS - que não iria resolver os problemas, que iria agravá-los e que aproveitou todos e cada um desses problemas como uma oportunidade de negócio. Dissemos que por nós este Governo não entraria em funções e propusemos uma moção de rejeição do seu programa. Como se posicionou o Chega? Votou contra, dando respaldo ao Programa do Governo e às suas opções.
O Chega levou à Assembleia da República uma moção para censurar a degradação das condições de vida, devido à política de direita, assente nos baixos salários e pensões? Não. O Chega, tal como o Governo é cúmplice da acumulação de lucros colossais dos grupos económicos à custa do sacrifício dos trabalhadores e dos reformados.
É uma moção que censura o aumento do custo de vida, com os preços de bens e serviços essenciais, sem que haja intervenção do Governo para os controlar e fixar? Não, não é, tal como o Chega recusa as propostas para controlar os preços de bens essenciais como por exemplo, os bens alimentares, os combustíveis ou o preço da botija do gás, que continua a aumentar, e que tanto penaliza as famílias.
Então, é uma moção que censura a degradação do Serviço Nacional de Saúde, encerramento de serviços, elevados tempos de espera, que deixa utentes sem médico de família? Não, também não é, aliás o Chega tem estado de acordo com as opções do Governo de privatização da saúde e transferência de recursos financeiros do SNS para os grupos privados.
É a habitação. O Chega quer censurar o Governo pelas crescentes dificuldades no acesso à habitação? Também não. O Chega tem rejeitado as propostas para garantir maior estabilidade no arrendamento e proteger os inquilinos.
Estes problemas sentidos todos os dias pelos trabalhadores, pelos reformados, pelo povo passaram ao lado desta moção de censura apresentada pelo Chega.
Esta moção é uma fuga em frente de um partido desorientado no atoleiro em que se encontra.
Sim, consideramos que o Sr. Primeiro-Ministro e o Governo devem explicações ao País e que já o deveriam ter feito.
Sim, o PCP, considera que é preciso pôr fim à promiscuidade entre o exercício de titulares de cargos públicos e os interesses particulares. Entendemos que o exercício de cargos públicos não pode ser para benefício dos próprios em nenhuma circunstância.
Mas quanto ao que está na origem no caso que envolve o Primeiro-Ministro, a alteração à lei dos solos que incentiva a especulação na verdade, o Chega é tão responsável quanto o Governo, porque quando foi a votação na Assembleia da República da cessação de vigência deste decreto, o que fez o Chega? Esteve de acordo com a opção da especulação que já se sabia que iria favorecer o setor imobiliário, votando ao lado do PSD e CDS.
Se há possibilidade de beneficiar com a especulação, alterando o uso de solo de rústico para urbano, sem mais, o Chega, com o seu voto, permitiu que assim fosse. Por isso o Chega não tem autoridade, nem nenhuma moral para censurar o Governo.
Sabemos bem o que o Chega quer. Quer desviar as atenções dos casos em que está envolvido. Não é mais do que uma manobra para sacudir a pressão e as suas responsabilidades nas escolhas que fez e que deixa a descoberto quem verdadeiramente são.
O PCP não patrocina manobras do Chega, nem cala a denúncia das opções do Governo PSD/CDS com as quais o Chega partilha por inteiro.
Concurso Miss Matrafona
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O habitual concurso de “matrafonas” teve lugar na segunda-feira à noite e contou com 52 concorrente. Resultados: “Miss Matrafona 2025” - 1.º Nuno Nogueira, 2.º Rui Reis, 3.º André Santos. “Miss Madura 2025” - Gilberto Fonseca. “Miss Mini Matrafona” - Rodrigo Carramacho.
Corso trapalhão animou segunda-feira à noite
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A noite de segunda-feira do Carnaval de Torres Vedras está reservada ao “corso trapalhão”. É o momento do desfile dos carros alegóricos com música de grupos e associações carnavalescas e de muitos animadores espontâneos em grupo ou isolados. Reina a anarquia, ainda mais que nos restantes dias.
Desfilam novamente os cabeçudos com os Zés-Pereiras, cavalinhos, matrafonas e o Tó’Candar, com a Banda Baco no topo, animando as ruas e a multidão que desfila atrás, a dançar ao ritmo da música, que se prolonga depois pelos vários palcos espalhados pelo recinto, nas praças da Batata, de Santiago, Alberto Avelino e do Mercado Municipal, para além de muitos bares espalhados pela cidade, com destaque para um dos pontos mais concorridos, o Largo de S. Pedro.
É também na noite de segunda-feira que decorre a eleição da Miss Matrafona, em frente ao edifício da Câmara Municipal. Na véspera do dia de Carnaval, que não é feriado mas em Torres Vedras há tolerância de ponto em quase todas as empresas, é também a noite mais longa dos festejos, que começa com o “cup” na Caravela e só termina de manhã, após a saída da discoteca “Túnel”, com o pequeno-almoço de sandes de cozido na Praça.
Futebol | Torreense perde em casa na liga feminina
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No passado domingo o Torreense recebeu o Famalicão para a 17.ª jornada da liga feminina de futebol e foi surpreendido com uma derrota por 2-1. Ao intervalo a turma de Torres Vedras perdia por 1-0 com o autogolo de Paloma Lemos, num livre marcado para dentro da área e que a jogadora do Torreense, infeliz, acabou por desviar de cabeça para dentro da própria baliza. No segundo tempo o Famalicão ampliou para 2-0 de penalti, já depois de ambas as equipas estarem reduzidas a 10 unidades. Só nos descontos o Torreense reduziu para 2-1 por intermédio de Jenna Tivnan, mas não evitou a derrota. Na classificação manteve o sexto lugar.
Futebol | Carnaval “estragado” em Tondela
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O Torreense regressou de Tondela com apenas com um ponto na bagagem ao empatar a dois. A precisar de vencer para salvaguardar o topo da competição, muito devido à vitória do Alverca, a formação da casa entrou na partida com ligeiro ascendente sobre os visitantes, com Talocha a ser o elemento mais ameaçador. Após vários ensaios, todos de bola parada, eis que o defesa de 35 anos conseguiu abrir as hostilidades. Na sequência de um canto mal aliviado pela formação visitante, Talocha ficou esquecido à entrada da área e bateu Lucas Paes. Os comandados de Luís Pinto levaram assim um resultado positivo para o intervalo.
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Ciclismo | Circuito de São Pedro da Cadeira
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Este sábado, dia 8, a partir das 15h, a Junta de Freguesia de São Pedro da Cadeira, com o apoio da Associação Ciclismo de Lisboa e do Município de Torres Vedras, vai organizar o seu 1.º Circuito de Ciclismo, na categoria de cadetes femininos e masculinos.
Concurso de Pintura Mural “50 anos do 25 de abril” em A dos Cunhados
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Redação
A Pró-Memória - Associação Cultural e Etnológica de A dos Cunhados está a lançar um concurso de pintura mural no âmbito da comemoração dos 50 anos do 25 de abril.
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Centro Qualifica da Escola Secundária Henriques Nogueira apresentou projeto de qualificações até ao 9º ano
O Centro Qualifica (CQ) do Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira apresentou publicamente na manhã do passado dia 14, em Torres Vedras, o «Projeto Local Promotor de Qualificações de Nível B1, B2 e B3» por si promovido. Que é desde já considerado “uma porta aberta a todos os adultos que querem regressar à formação".
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Apresentado programa de escavação arqueológica e sinalética em Runa e Dois Portos
No dia 16 a Casa do Povo de Runa acolheu a apresentação pública do Programa de Escavação Arqueológica e Sinalética Informativa sobre os combates de Runa e Dois Portos, ocorridos durante a Terceira Invasão Francesa.
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Espetáculo "Ode ao Mediterrâneo"
Ode ao Mediterrâneo no Teatro-Cine de Torres Vedras este sábado, dia 22, pelas 21h30, organizado pela associação Musicálareira, com as participações do grupo Albaluna, dos músicos Mousa (egípcio), Hakan Esgin (turco), Ricardo Gordo, Orquestra Danada e companhia de dança ILÚ.
População da Maceira reafirma vontade de repor a freguesia
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No passado dia 16, um almoço comunitário inicialmente destinado a celebrar a identidade da Maceira como freguesia transformou-se num evento de mobilização, onde a população reafirmou a sua determinação em repor a freguesia. A iniciativa contou com a presença de mais de 400 pessoas e marcou um momento de união e reforço do compromisso coletivo.
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Fátima Estevão é a candidata do PS à presidência da Câmara Municipal de Sobral de Monte Agraço
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Fátima Estevão é a escolha da Concelhia do Partido Socialista de Sobral de Monte Agraço para candidata a presidente da Câmara Municipal sobralense. A decisão foi tomada em plenário geral de militantes e ratificada pela Comissão Política.
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