Deputados do Chega visitaram agricultores torrienses afetados pela tempestade Martinho
Na passada terça-feira, dia 25, uma comitiva de deputados do partido Chega, composta por Pedro Frazão e Bruno Nunes (presidente da Comissão de Poder Local e Ordenamento do Território da Assembleia da República), acompanhados da vice-presidente da Distrital de Lisboa, Patrícia Almeida, e por elementos da Concelhia da Torres Vedras, entre os quais Carlos Filipe, deputado municipal, visitaram várias empresas agrícolas para se inteirarem dos estragos provocados pela tempestade Martinho. O grupo visitou a Hortiar, a Carmo & Silvério Horticultura e ainda a Adega Cooperativa de S. Mamede da Ventosa.

“Visitei uma estufa de tomate azul devastada pela depressão Martinho. O cenário é desolador: produção perdida, estruturas destruídas e agricultores desesperados. Estes homens e mulheres são quem alimenta Portugal, mas quando precisam de apoio, o Estado vira-lhes as costas!”, declarou Pedro Frazão durante a visita.
O deputado do Chega referiu que esta visita teve como primeiro objetivo manifestar a sua solidariedade para com os agricultores da região e, em segundo lugar, para alertar as diferentes entidades, seguradoras ou o Estado, para “venham ver o que se passa no terreno e venham ajudar o setor produtivo nacional que bem precisa”.
Pedro Frazão contactou ainda com uma produtora de morango, que viu a sua exploração destruída pela tempestade da semana passada e que cerca de 80 por cento da produção, que ficou sem a proteção das estufas, deverá perder-se. “Hoje estive a ouvir uma produtora de morangos que viu o seu trabalho destruído pela depressão Martinho. O Estado, como sempre, aparece tarde e com burocracias que só atrapalham quem realmente trabalha. Quem sustenta este país são os agricultores, mas quando precisam de apoio, o Governo esconde-se atrás de papéis e promessas vazias. É inadmissível que os produtores fiquem sozinhos perante a destruição das suas culturas. Portugal precisa de um Estado que defenda quem produz e não um que vive de impostos sobre o trabalho alheio”, afirmou.