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Luís Montenegro é o nome da instabilidade política em Portugal

ANDRÉ RIJOO Primeiro-Ministro tem sido, desde que se realizaram eleições legislativas em 2024, o principal responsável pela instabilidade e pela crise política em que o país se vê mergulhado.
Ao contrário, o PS e o seu líder Pedro Nuno Santos, foram desde a primeira hora da atual legislatura a principal garantia de estabilidade, pelo menos até onde foi possível ser.
Foi assim após o degradante e inicial espetáculo entre o PSD e o Chega para a eleição do Presidente da Assembleia da República, foi assim na apresentação do Programa de Governo, em que o PS garantiu, desde logo, que não apresentaria ou viabilizaria com o seu voto qualquer moção de rejeição do mesmo (tendo sido apresentadas duas moções de rejeição), deixando o Governo investido e a iniciar funções.
Foi logo a 10 de abril de 2024 que Pedro Nuno Santos, afirmou aquilo que ainda recentemente repetiu no parlamento: o PS não inviabilizaria a governação, mas que o Governo não apresentasse qualquer moção de confiança, pois o PS votaria sempre contra.
Luís Montenegro e PSD iniciaram de imediato uma campanha de pressão sobre o PS para a viabilização do Orçamento de Estado (OE) que seria apresentado 6 meses depois sempre com a ameaça de eleições antecipadas. O OE foi aprovado com a abstenção do PS e votos contra de todos os restantes partidos da oposição da direita à esquerda. Mais uma vez, o Partido Socialista foi o garante da estabilidade.
A situação que atualmente se nos coloca é diferente.
Não bastava termos um Governo e um Primeiro-Ministro que amiúde utilizam truques na hora de anunciar políticas, como agora vemos um Primeiro-Ministro, arrogante e com tiques de autoritarismo quando se escusa a responder a questões, inclusive da comunicação social, sobre a sua situação empresarial familiar mais do que duvidosa.
Os Portugueses merecem mais, merecem um Primeiro-Ministro que ponha o interesse público acima dos seus interesses pessoais e familiares, e não esse Primeiro-Ministro pelos vistos seguramente não é o Dr. Luís Montenegro, que na oposição se apressava a criticar vorazmente o que apelidava do Governo dos “casos e casinhos”, mas que agora, tudo o que tem para oferecer aos Portugueses é um Governo de casas, casinos e avenças… esgotado depois de distribuir o excedente orçamental do Governo anterior não terá nada mais a propor ao país.