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Artigos publicados por Eunice Francisco

By Ylena Joaquim Santos apoia crianças e jovens com deficiência

Ylena Joaquim Santos sofre desde o nascimento de esclerose lateral amiotrófica (ELA) juvenil, uma doença degenerativa e sem cura, caraterizada pela perda das faculdades motoras. Natural da Suíça, a vida desta jovem luso-descendente de 18 anos e dos pais, que são do concelho de Torres Vedras, tem sido uma luta constante à medida que vai perdendo cada vez mais capacidades físicas.
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Sapadores Florestais repõem a normalidade no terreno

A depressão Martinho deixou um rasto de destruição em todo o país e o concelho de Torres Vedras não foi exceção. Vários operacionais da Proteção Civil, incluindo os Sapadores Florestais do Município, têm estado no terreno de forma incansável desde a madrugada do dia 20 e sobretudo ao longo de todo o fim de semana, a remover árvores e estruturas caídas e a desbloquear vias estruturantes, numa tentativa de restabelecer a normalidade e garantir a segurança de todos. E continuam ainda a trabalhar, agora em ocorrências menos prioritárias. De noite, de madrugada e durante horas, em condições adversas, realizaram um trabalho nem sempre visível para o cidadão comum.
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SHN desenvolveu ferramenta inovadora para gestão de coleções paleontológicas

A Associação Leonel Trindade - Sociedade de História Natural (ALT-SHN) de Torres Vedras apresentou ao público no passado dia 26 de fevereiro o Sistema de Informação Geográfica Aplicado à Paleontologia (SIGAP), uma ferramenta única e inovadora no contexto da paleontologia nacional, que permite à associação gerir e estudar as suas coleções paleontológicas, atuais e futuras.
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Carta Municipal de Habitação de Torres Vedras prevê investimento de 962 milhões de euros

Decorre até ao próximo dia 1 de Abril o período de consulta pública da proposta da Carta Municipal de Habitação de Torres Vedras, que foi apresentada ao público no passado dia 27 de fevereiro. A Carta Municipal de Habitação de Torres Vedras prevê um investimento global de 962 milhões de euros e aponta para a construção de mais de quatro mil novos fogos habitacionais, entre parque público e privado, num horizonte temporal de 10 anos. A grande maioria do investimento (87,4%) recai sobre a iniciativa dos agentes privados (proprietários, promotores imobiliários e cooperativas de habitação). O documento aponta para o crescimento de mais 5232 famílias no concelho até 2034. Apresentada por Daniel Miranda, consultor coordenador da Quaternaire Portugal, empresa que está a colaborar com a Câmara Municipal neste processo, a Carta faz o diagnóstico das necessidades e desafios habitacionais na área do Município, da oferta e do potencial habitacional, e define também objetivos, prioridades e metas a alcançar, integrando dimensões como planeamento urbano, acessibilidade e inclusão social. Uma das propostas é o reforço do parque habitacional público, com a reabilitação de 40 fogos já existentes, num investimento previsto de 5,7 milhões de euros, e a construção de 460 fogos novos, cujo investimento calculado é de 82 milhões de euros. A dinamização do parque habitacional privado é também uma das principais linhas de ação apontadas pelo documento, que prevê um cenário de reabilitação de mil fogos, a mobilização de 1300 fogos para o mercado de venda ou arrendamento, e a construção de 3500 novos fogos, através do sector privado, associativo ou cooperativo. O investimento previsto é de mais de 800 milhões de euros e a esperança recai na iniciativa dos privados, O apoio da autarquia às famílias, seja na compra, no arrendamento ou em obras de reabilitação de habitação, é também considerado uma das prioridades estratégicas. Durante a ocasião, a presidente da Câmara Municipal, Laura Rodrigues, lembrou o trabalho desenvolvido pelo Município no domínio da habitação e considerou o documento “um instrumento essencial para enfrentar as desigualdades territoriais, fomentar a fixação de novos residentes e garantir que o Município continua a ser um território de oportunidades para todos”. De acordo com o diagnóstico feito pelo município, existem mais de cinco mil alojamentos vagos no município, sendo que três mil estão disponíveis no mercado. Das 32.700 famílias residentes no concelho, 4143 vivem em situação de sobrelotação, 1200 têm dificuldades de mobilidade, por não terem condições de acessibilidade nos seus alojamentos, e 1140 famílias vivem em condições de insalubridade e insegurança, em edifícios com necessidade de reparação profunda. Foram identificadas 28 famílias a residir em alojamentos não clássicos (contentores, armazéns, garagens, tendas, roulottes). Um total de 7.500 famílias têm dificuldades com os encargos mensais com a habitação, que representam mais de 40% dos rendimentos do agregado. A Carta Municipal de Habitação, prevista na Lei de Bases da Habitação, constitui-se como o principal instrumento de planeamento e ordenamento territorial, em matéria de habitação para o concelho, em articulação com o Plano Diretor Municipal, o qual se encontra em fase final de revisão. A proposta pode ser consultada no átrio do Edifício Multisserviços da Câmara Municipal, nas sedes das juntas de freguesia do concelho e no site da autarquia. Após o período de consulta pública, o documento será apresentado e votado em Assembleia Municipal. Após a apresentação, foi inaugurada a exposição “Carta Municipal de Habitação de Torres Vedras”, patente no átrio do Edifício Multisserviços.

PSP mobilizou mais de 600 polícias para o Carnaval de Torres Vedras

Durante 28 de fevereiro a 5 de março, a cidade de Torres Vedras recebeu nas suas ruas cerca de 500 foliões para mais uma edição do Carnaval mais Português de Portugal. Sob o tema “50 anos, 25 de Abril”, o evento foi uma celebração à liberdade, com a alegria e a irreverência que tão bem o caracterizam.
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Em três dias os Bombeiros de Torres Vedras responderam a 102 ocorrências

De 7 e 9 deste mês, os Bombeiros Voluntários de Torres Vedras registaram uma intensa atividade operacional, com um total de 102 ocorrências. O elevado número de emergências exigiu uma resposta contínua das equipas, com especial destaque para incêndios, acidentes rodoviários e serviços de transporte de doentes. No dia 7, registou-se um incêndio industrial na Moçafaneira, onde estiveram 15 bombeiros com o apoio de cinco veículos, e um incêndio em Torres Vedras, numa habitação de quatro pisos, para onde foram mobilizados 12 bombeiros, com quatro veículos. Houve ainda a queda de árvore, nos Casais da Cruz, e o despiste de veículo ligeiro na EN8-2, em Vale da Borra, que causou um ferido leve. No local estiveram 9 bombeiros, com três veículos Entretanto, no dia 8, um veículo ligeiro incendiou-se na EN8, junto aos Casais Larana, e uma pessoa sofreu ferimentos leves na sequência de uma colisão entre dois veículos ligeiros, na EN247, na Escravilheira. Há ainda a registar um atropelamento em Torres Vedras, com um ferido leve. Durante estes três dias, os Bombeiros Voluntários de Torres Vedras chegaram a ter até sete ambulâncias na rua em simultâneo. De acordo com a corporação, “a situação agravou-se com o encerramento do Hospital de Torres Vedras na sexta-feira, o que resultou no transporte de 16 doentes para hospitais em Lisboa e Caldas da Rainha, entre as 12h do dia 7 e as 9h do dia 8 de março”.

Enterro do Entrudo na noite de quinta-feira

Na Quarta-Feira de Cinzas, as condições meteorológicas não permitiram a realização do Enterro do Entrudo, que acabou por se realizar na noite do dia, pelas 21h, com início na Avenida Tenente Valadim, reunindo vários foliões vestidos de preto, que acompanharam o Rei do Carnaval até ao Tribunal de Torres Vedras. Em frente ao edifício decorreu o tradicional julgamento, em que o Rei, ladeado por uma muito chorosa Rainha, é condenado à morte e lê o seu testamento. Após a leitura, o carrasco acompanhou o Rei até ao local onde decorre a queima do entrudo, que culminou com fogo de artifício. Foram assim encerradas as festividades carnavalescas deste ano, com a indicação que o Carnaval se realizará, no próximo ano, de 13 a 18 de fevereiro.

Corso de sábado com 36 grupos de mascarados

Foram 36 os grupos de mascarados que saíram à rua para o primeiro corso de Carnaval, na noite de sábado, dia 1 de março. A criatividade dos cerca de 1.600 participantes foi posta à prova este ano com o tema “50 anos, 25 de Abril”. E, mais uma vez, os grupos não desiludiram e demonstraram que o Carnaval continua a ser um espaço de liberdade, onde o povo se faz ouvir de forma crítica, inteligente e com muito humor. Entre cravos, militares, pombas da liberdade, a censura na imprensa, a Pide e a prisão de “Penishe”, entre outros fatos, os participantes mostraram que é possível ser irreverente e brincar com um tema sério e de forma brilhante. A este corso juntaram-se os cabeçudos, zés-pereiras, cavalinhos e grupos de bombos. A partir dessa noite, o público pode votar no seu grupo preferido através da aplicação do Carnaval de Torres Vedras (disponível na Google Play e App Store). Os vencedores do concurso foram anunciados na terça-feira, dia 4 de março, no corso diurno, com a atribuição dos prémios da Real Confraria de Torres, do Público e de Grupos. Após o desfile dos grupos, o corso noturno continuou com o Tó’Candar Paladin e a Banda Baco, com animação também em três palcos espalhados pela cidade. Prémio do Público: 1º Ribeirinhas, 2º As Roberta’s, 3º Abril’us todos. Prémio dos Grupos: 1º Abril’us todos, 2º Encaixa que dá Abril, 3º Libertinas. Prémio Real Confraria do Carnaval de Torres Vedras: As Roberta’s.

Corso de domingo e a “disfunção do 25 de Abril”

O primeiro corso diurno saiu à rua no passado domingo, dia 2 de março, com seis carros alegóricos e o carro dos Reis, aos quais se juntaram as várias associações carnavalescas, cabeçudos, matrafonas, zés-pereiras, bombos, cavalinhos e 36 grupos de mascarados. A festa contou com milhares de foliões, marcada uma vez mais pela sátira política e social, com o tema “50 anos, 25 de Abril”. Salgueiro Maia e Salazar são os protagonistas de um dos principais carros alegóricos do desfile, que simboliza a ironia de uma revolução inacabada, a queda da ditadura e os desafios de concretizar as promessas da Liberdade. Da sátira não escapam nem as figuras do executivo municipal, caricaturadas num dos carros alegóricos a chamar as atenções para Santa Cruz e os seus desafios. A política nacional é apresentada a bordo de um instável “Putanic”, com o foco nas eleições que resultaram num governo minoritário. Os líderes mundiais, por sua vez, seguem na “Cagada global”, uma crítica à forma como priorizam interesses egoístas e lucros ilícitos provenientes da guerra, ignorando o sofrimento humano. O carro dedicado ao desporto aponta o dedo ao fanatismo pelo futebol. Já o Zé Povinho é retratado a ser queimado na fogueira da inquisição moderna, por discordar da ideologia dominante, num carro que satiriza a política do cancelamento social. Ao final do dia, entraram no corso os carros espontâneos e o Tó’Candar, com a Banda Baco. A folia continuou pela noite fora, com a presença de DJs Carnaval nos Jardins de Santiago, no Mercado Municipal e na Praça Dr. Alberto Avelino.

Chuva obrigou a interromper o Corso Escolar

Depois de uma madrugada de chuva abundante, tudo indicava que o S. Pedro daria uma trégua para que os pequenos foliões pudessem desfilar pelas ruas do centro de Torres Vedras. O Corso Escolar ainda arrancou com algumas escolas a conseguirem completar a volta, mas o agravamento das condições meteorológicas obrigou a organização a ditar o cancelamento da iniciativa, pouco depois. O pontapé de saída do Carnaval mais Português de Portugal ficou marcado pela resistência dos pequenos foliões à chuva. Capitães de Abril, cravos, lápis da censura, ardinas, jornalistas, televisões, rádios e jornais, numa clara homenagem à liberdade de imprensa, e intérpretes da canção que serviu de senha à revolução, “Depois do Adeus”, de Paulo Carvalho, foram algumas das máscaras que ainda conseguiram desfilar. Entre gritos de “viva o 25 de Abril” e “Viva o Carnaval, a chuva não faz mal”, as crianças desfilaram livremente, fazendo jus ao tema do Carnaval deste ano, até que a chuva as obrigou a parar. Fica aqui o registo fotográfico do que ainda foi possível.

Milhares de foliões acompanharam a chegada do Reis

Dom Cornel Chaimite Trumpinho Carrascão de Abril Cravoteu e Dona Libertina Bruma da Pipa do Castelo Dey-Xame Abril chegaram à estação ferroviária da cidade na noite do passado dia 28. Num carocha, partiram rumo à Av. 5 de Outubro, num cortejo real que contou com a participação de centenas de elementos das associações carnavalescas, grupos de mascarados, matrafonas, cabeçudos, zés-pereiras, bombos, cavalinhos, gaiteiros e as majoretes de Wellington (cidade geminada com Torres Vedras). Suas Majestades foram recebidas por milhares de foliões, que se concentraram junto à Câmara Municipal de Torres Vedras, onde deu a sua entronização pela Real Confraria do Carnaval de Torres. Receberam as chaves da cidade das mãos de Laura Rodrigues, presidente da Câmara Municipal, que sublinhou que "este ano o nosso Carnaval celebra meio século de liberdade e, por isso que as ruas se enchem de cor e folia para que todo o povo fique contente", num discurso marcado pela sátira carnavalesca. Uma vez lido o Decreto Real, os Reis declararam que estava oficialmente aberto o reino da folia, um dos momentos mais aguardados da noite.

Novo single de Mauro Ramos com João Só e João Gil

O cantautor e baterista torriense Mauro Ramos apresenta no próximo dia 25 o novo single do segundo disco do seu projeto a solo “Uma Casa na Árvore”. Disponível a partir daquela data no Youtube, Spotify e restantes plataformas digitais, o tema “Silêncio dos Discos” conta com as participações de João Só e João Gil.
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