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PSP mobilizou mais de 600 polícias para o Carnaval de Torres Vedras

Durante 28 de fevereiro a 5 de março, a cidade de Torres Vedras recebeu nas suas ruas cerca de 500 foliões para mais uma edição do Carnaval mais Português de Portugal. Sob o tema “50 anos, 25 de Abril”, o evento foi uma celebração à liberdade, com a alegria e a irreverência que tão bem o caracterizam.

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Imagem ilustrativa: PSP mobilizou mais de 600 polícias para o Carnaval de Torres Vedras

Para garantir a segurança e o bom funcionamento de um evento desta dimensão, estiveram presentes cerca de 1500 profissionais de segurança, saúde e socorro ao longo dos seis dias de evento. Forças de segurança, bombeiros e outros agentes da proteção civil organizaram uma resposta operacional reforçada para garantir a eficácia das operações de proteção e socorro dos foliões.

Para este evento, a PSP mobilizou um efetivo de 632 polícias, distribuídos pelos sete dias de policiamento (27 de fevereiro a 5 de março) e com o empenhamento de diversas valências, Equipas de Intervenção Rápida, Prevenção e Reação Imediata, Investigação Criminal e Fiscalização Policial, com especial atenção para os locais de maior afluência, como os desfiles e os eventos noturnos.

Para além da sua presença no terreno, a Polícia operou e controlou 23 câmaras de videovigilância, instaladas no recinto e zonas adjacentes do evento, mais sete do que ano passado.

Durante aqueles dias, a PSP registou um total de 36 crimes, menos 13 do que em 2024, com destaque para três roubos por esticão e dois roubos a pessoas na via pública.

Ao nosso jornal, fonte da PSP refere que as ocorrências mais frequentes se relacionaram com furtos de oportunidade/objetos não guardados (8) e a condução sob o efeito do álcool (7).

Para além dos já mencionados, registaram-se ainda seis crimes de ofensa à integridade física voluntária simples, dois crimes de violência doméstica, um crime de ameaça e coação, um dano em veículo motorizado, um crime de desobediência, um crime contra a propriedade, um furto em veículo motorizado, um crime contra a liberdade e autodeterminação sexual, um crime de tráfico de estupefacientes.

Para a PSP, “os números registados encontram-se em linha, ou em decréscimo, com os verificados em anos anteriores, não existindo nenhum fenómeno que mereça especial atenção”, dizem as autoridades, sublinhando a pouca gravidade dos índices de criminalidade registados durante o evento.

Também no terreno, com a Operação “Carnaval 2025”, a GNR intensificou as suas ações de sensibilização, patrulhamento e fiscalização, com destaque para a realização de várias ações de controlo e prevenção rodoviária nos acessos à cidade.

Cerca de 162 elemento da Cruz Vermelha Portuguesa, através da delegação de Torres Vedras, prestaram assistência médica durante os vários dias do evento, no posto de socorro instalado no recinto e com equipas que se deslocavam pelas ruas, acompanhados pela PSP durante os períodos noturnos. No terreno estiveram também 12 técnicos do Serviço Municipal de Proteção Civil, cerca de 550 seguranças, e uma equipa do INEM.

Pelo quarto ano consecutivo, foi instalado um Posto Médico Avançado na Expotorres, equipado com médicos, enfermeiros, socorristas, Suporte Avançado de Vida, material de trauma e pequena cirurgia, além de cerca de 40 camas.

 

Bombeiros registaram 143 ocorrências ligadas ao Carnaval

 

Entre os dias 28 de fevereiro e 4 de março, os Bombeiros Voluntários registaram um total de 284 ocorrências. Dessas, 143 estiveram diretamente ligadas ao evento, sendo sobretudo foram intoxicações, quedas/traumas e situações de doença súbita.

Para além das ocorrências associadas ao Carnaval, a atividade dos bombeiros não parou, tendo sido registadas 141 outras ocorrências no concelho, incluindo quatro incêndios urbanos, um incêndio em detritos, uma inundação por precipitação intensa e quatro acidentes rodoviários.

Durante estes dias, a corporação mobilizou cerca de 156 efetivos, desmultiplicados pelos vários dias do evento, para garantir que a festa decorresse em segurança, sem comprometer a resposta a outras emergências no concelho. Contou também com o apoio das corporações vizinhas da Merceana, Sobral de Monte Agraço e Lourinhã.

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