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NUNO MIGUEL HENRIQUES: «Ideologias de termos políticos e a sua prática atual»

Existem termos e expressões de esquerda preferencialmente a radical, que devemos ter em conta como UNIDOS, TODOS, UNITÁRIA, ATIVISMO, CONTRA, JUNTOS, PROGRESSISTA, CAPITALISMO, REVOLUÇÃO e outros mais sociais-democratas como MELHOR, MAIS, DIFERENTE, INCLUSÃO, MUDANÇA TRANQUILA, RUMO, LIBERALISMO, INOVAÇÃO, TEMPO(s), SERENIDADE ou ACREDITAR.

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Nuno Miguel Henriques (Pós-Graduado em Imagem e Protocolo e vereador do PSD na Câmara Municipal de Alenquer)
Nuno Miguel Henriques (Pós-Graduado em Imagem e Protocolo e vereador do PSD na Câmara Municipal de Alenquer)

As iliteracias das bases políticas de quem anda a decidir com leviandade ou não, estão aparentemente erráticas nos últimos tempos, misturando conceitos e terminologias, que nada têm a ver com as ideologias estratégicas que as academias estudaram e a prática do século XX consolidou.

Também as cores utilizadas têm subjacente uma ideologia lógica, sabendo-se o caso dos ruídos e da simplicidade com eficácia propositada que têm, como na apresentação de rostos, com ar de básicos ou tradicionais ou inovadores, de gravata ou sem gravata, de barba ou sem barba, de braços ao léu ou não, de saia curta ou abaixo do joelho, etc.

A confiança constrói-se ao longo de uma trajetória do que se disse ou não disse nas últimas dezenas de anos, onde se esteve ou não, o que se fez ou não, o que se prometeu e não cumpriu ou quem são os que estão ao nosso lado.

Existem apoios que são negativos, dos arautos da desgraça e cataventos pela sua subordinação, junto de certas candidaturas e outros que são uma verdadeira mais-valia pela sua notoriedade social, reconhecidos até pelos adversários, como respeitáveis.

Nestas recentes conjeturas a Iniciativa Liberal tem trabalhado bem a comunicação e marketing político e o Chega para o seu público prioritário. Deve existir coerência no território nacional de linguagens comunicacionais, não fazendo sentido, haver um cartaz e terminologia x ou y num município e no outro ao lado o seu contraditório, apresentando-se sob a sigla do mesmo partido político.

Nas autárquicas podem existir candidaturas independentes, que se devem apresentar como tal e não penduradas a sugar os partidos e disfarçando-se para o que interessa e negando-os para o que não convém, conforme os interesses mais ou menos instalados em cada concelho. As únicas eleições independentes e que estão a ficar demasiadamente politizadas em Portugal, são as Presidenciais.

Ou seja, a esquerda através dos seus agentes camuflados, aqueles que durante estes anos beberam de certos poderes com críticas de iogurte, penetrou no centro e na direita, tendo manipulado simbologias, discursos, narrativas, protagonistas e palavras com termos da esquerdina fundamental, através de anti-sociais-democratas, mesmo que militantes ou simpatizantes do CDS ou do PSD, entre outros.

É preciso uma nova ordem, para não confundir os cidadãos, fartos de eleições e de marionetas inconscientes de o serem, num sistema cheio de artimanhas e muitos “negócios” que a história tende a apagar dos seus prejudicados, que são as pessoas.