FRANCISCO CRESPO: «Amanhã igual a ontem...»
Poucas diferenças restam no decorrer do tempo, nesta terra à beira do mar plantado. O sonho que em tempos nos estimulou a partir do reduzido território, não nos escapando no continente, falta hoje ser renovado. " As armas e os barões assinalados, que da ocidental praia lusitana passaram ainda além da Taprobana"… por onde ainda hoje se fala português e hoje pouco mais deixamos. A fibra dos nossos antepassados cansou-se e hoje falta-nos açâo que dê ordem na ausência de política forte e séria de Pombal, Fontes e mais recentemente Soares, Sá Carneiro, Mariano Gago, Salgado Zenha, António Guterres, Jorge Sampaio, António Arnaud, Mota Amaral, Ramalho Eanes, Francisco Pinto Balsemão, Raul Rego, Ferro Rodrigues.

A sociedade portuguesa actual carece que além de uma reflexão, séria e atenta, centre os valores que são a matriz cultural da nossa história actualizada.
Como se pode compreender que o valor relevante que foi a criação do SNS por exemplo, defendido por toda a população, seja contrariado pelo poder político que preocupado com o negócio da saúde, luta pela privatização dos serviços de saúde. O povo português não é estupido, mas infelizmente como em todas as sociedades, as minorias detentoras de maior poder econômico vâm lutando pelo poder contra a razão.
Boa razão tem o genial, lutador pela alegria, o Papa Francisco que tem a coragem de lutar pelos valores. O cansaço da população, acabou por a deixar adormecer, enquanto os "mandantes" preferem que o povo fuja para melhores dias em terras distantes. Vale a pena ponderar regressarmos às terras onde se fala português.
Francisco Crespo
Médico