Saltar para o conteúdo principal

Unidade Local de Saúde do Oeste investe mais de cinco milhões de euros na eficiência energética e sustentabilidade ambiental dos seus hospitais

Os três hospitais da Unidade Local de Saúde do Oeste (ULS Oeste) vão executar, até ao final deste ano, um investimento superior a 5,1 milhões de euros em projetos de reconversão e eficiência energética. Como resultado é esperada uma diminuição média anual de mais de 920 toneladas de gases de efeito de estufa, o equivalente às emissões de cerca de 200 carros durante um ano.

3 min de leitura
Imagem ilustrativa: Unidade Local de Saúde do Oeste investe mais de cinco milhões de euros na eficiência energética e sustentabilidade ambiental dos seus hospitais

Este investimento histórico, ao abrigo do PRR - Plano de Recuperação e Resiliência (Componente C13 - "Eficiência Energética em Edifícios da Administração Pública Central"), é um marco na modernização das instalações hospitalares da região do Oeste. «Este investimento, de mais de cinco milhões de euros, é um passo crucial para a construção de um futuro mais verde, sustentável e saudável para Portugal, com evidentes benefícios para a região Oeste», considera Elsa Baião, Presidente do Conselho de Administração da ULS Oeste.

O investimento em beneficiação e reconversão energética no Hospital de Torres Vedras é de 2,67 milhões de euros. A realização da intervenção neste hospital vai resultar numa redução de consumo de energia primária de mais de trinta por cento e levará a uma diminuição de emissões de gases com efeito de estufa de cerca de 40 por cento (563,13 toneladas de dióxido de carbono equivalente por ano). Em termos de comparação, a pegada ambiental do Hospital de Torres Vedras é diminuída no equivalente ao consumo de energia de 60 residências médias durante um ano.

No Hospital de Caldas da Rainha vão ser realizados investimentos em sustentabilidade ambiental e eficiência energética que ascendem a 1,44 milhões de euros. As intervenções vão levar a uma melhoria da classificação energética desta unidade hospitalar, com uma redução do consumo de energia primária de 26,87%.  A redução da pegada carbónica do Hospital de Caldas da Rainha vai ser de menos 235,70 toneladas de dióxido de carbono equivalente, por ano, a mais de 50 automóveis abastecidos a combustíveis fósseis durante um ano.

No Hospital de Peniche, as melhorias na eficácia energética vão canalizar um investimento total de 993 mil euros. Neste hospital estima-se uma redução de mais de 40% no consumo de energia primária, ou menos 123,09 toneladas de CO2 equivalente por ano – valor que pode ser comparado às emissões de gases de estufa provocadas por 1200 passageiros de voos de longa distância.

«Ao reduzir a pegada ambiental dos hospitais estamos a contribuir para um planeta mais sustentável para as futuras gerações, mitigando o impacto que infraestruturas de grande dimensão como os hospitais têm no meio ambiente», diz Elsa Baião. Mas este significativo investimento a realizar pela ULS Oeste «tem uma outra grande vantagem, pois permite também libertar recursos que podem ser reinvestidos na melhoria dos cuidados de saúde e no bem-estar dos utentes da região do Oeste», conclui a presidente do Conselho de Administração da Instituição.

As intervenções a realizar nas três unidades hospitalares são de várias tipologias: instalação de sistemas de energia renovável solar fotovoltaica, substituição da iluminação atual por tecnologia LED mais eficiente e sistemas de otimização dos recursos hídricos. O investimento a realizar prevê também a substituição de caldeiras e sistemas de arrefecimento, bem como das superfícies envidraçadas, entre outras ações com impacto ao nível da eficiência energética.