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TIAGO TEODORO: «Portugal não pode parar!»

“É agora hora de dar continuidade a um governo legitimado pela soberania do voto popular, iniciando-se assim uma legislatura que se prevê de quatro anos”

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Tiago Teodoro (Coordenador do gabinete de estudos da JSD de Torres Vedras)
Tiago Teodoro (Coordenador do gabinete de estudos da JSD de Torres Vedras)

Como é do conhecimento geral, no passado dia 18 de maio ocorreram mais umas eleições legislativas após o Presidente da República, há cerca de dois meses, ter dissolvido a Assembleia da República e ter convocado eleições antecipadas. O que infelizmente, tem-se tornado prática comum nos últimos anos, e com isso toda a gente ter como pergunta principal nas suas cabeças: Como podemos garantir que esta legislatura a começar é cumprida até ao fim e existe estabilidade para fazer as reformas que tanto são necessárias a este país?

Após 11 meses do governo da Aliança Democrática, o povo foi soberano e votou, resultando numa subida da AD, mostrando satisfação com o trabalho desenvolvido em 11 meses e dando um sinal claro de confiança a Luís Montenegro e ao seu Governo, aumentando assim o número de deputados eleitos pela AD. Agora a pergunta a fazer à oposição é a seguinte: Irão respeitar a vontade clara dos portugueses e dar garantias de estabilidade à AD para legitimamente governar, ou assumirão o risco de provocar eleições antecipadas e serem castigados pelo povo, como tradicionalmente acontece àqueles que provocam a queda do governo: veja-se por exemplo o resultado do PS, que será a terceira força política. Analisemos então o caso do nosso concelho de Torres Vedras, onde o PS ganha sempre as eleições autárquicas. Nestas eleições legislativas, no concelho de Torres Vedras ficou em terceiro lugar atrás do partido Chega, tendo já ficado atrás da AD tanto nas eleições legislativas como nas eleições europeias de 2024. Será isso um sinal de que os torrienses estão fartos do socialismo em Torres Vedras, e pretendem um virar de página dando a vitória à coligação “Unidos por Torres Vedras”?

É agora hora de dar continuidade a um governo legitimado pela soberania do voto popular, iniciando-se assim uma legislatura que se prevê de quatro anos, acho que a oposição já percebeu que a população quer o PSD/CDS a governar, quer Luís Montenegro como primeiro-ministro e está farta de eleições anuais e jogos políticos para deitar abaixo governos legitimados pela vontade popular.

Em relação ao Chega, o partido que será a segunda força política na legislatura presente, pede-se agora responsabilidade democrática, uma força construtiva e contributiva para o sucesso deste país à beira-mar plantado. Pede-se agora uma amostra de seriedade por parte de todos os partidos políticos ao longo do espectro parlamentar, mas principalmente por parte do Chega e do Partido Socialista, que, no caso deste último, um partido histórico e fundador a população esperava muito mais que a perseguição incessante que fizeram ao caso “Spinumviva”, demonstrando assim uma falta de ideias e espírito reformista para além do trabalho medíocre que efetuaram ao longo dos mais recentes oito anos em que governaram, sendo prova disso o resultado eleitoral que obtiveram. Em relação ao Chega, como quero acreditar que as pessoas irão perceber, seriedade democrática e sentido de Estado não são valores que abundam no partido de André Ventura, onde continua a fomentar a degradação do debate político e instituições políticas para ganho pessoal e partidário.

É então hora de o governo liderado por Luís Montenegro continuar a aplicar o programa de governo, pois só assim se respeita a soberania do voto popular, para dar lugar à continuação do último ano de governação e que espera que seja uma legislatura de quatro anos com enaltecimento das instituições democráticas e prosperidade económica e social.