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Segundo Encontro Sistemas Alimentares

A Associação Leader Oeste organizou na ESCO o segundo encontro dedicado aos Sistemas Alimentares no Oeste, marcando o encerramento do projeto PNAES Oeste – Plano Nacional para a Alimentação Equilibrada e sustentável.

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Imagem ilustrativa: Segundo Encontro Sistemas Alimentares

Laura Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras e presidente da direção da Leader Oeste, abriu os trabalhos referindo os pressupostos da estratégia da Associação rumo a um sistema alimentar sustentável na Região Oeste, salientando o exemplo de Torres Vedras, considerado boa prática a nível nacional, com o PSAE - Programa de Sustentabilidade na Alimentação Escolar, numa lógica de consumir produtos locais para a alimentação ser cada vez mais equilibrada e sustentável, e as várias atividades do PNAES que consistem na valorização do território, das suas gentes e dos seus produtos, combate ao desperdício alimentar e uma alimentação focada na dieta mediterrânica.

Miguel Torres, Presidente da Minha Terra – Federação das Associações de Desenvolvimento Local, teve como intervenção o papel dos Grupos de Ação Local, como a Leader Oeste, na promoção do património alimentar dos seus territórios, na identificação dos produtos endógenos, combate à iliteracia alimentar e na implementação dos vários PNAES a nível nacional, alertando para a necessidade da continuidade deste trabalho que se afigura como prioritário nos dias de hoje e no futuro.

Seguiu-se o debate/mesa redonda sobre o sistema alimentar no Oeste, com as intervenções de Paulo Simões da Comunidade Intermunicipal do Oeste, Conceição Santos da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo, Raúl Bernardino da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Instituto Politécnico de Leiria, Daniel Pinto da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, Joana Dias da ACTUAR - Associação para a Cooperação e o Desenvolvimento e de José Coutinho da Leader Oeste.

Com base nas discussões realizadas no painel e na interação com os participantes, foi possível concluir sobre a importância de reforçar a governança territorial dos sistemas alimentares, envolvendo os principais atores do território, como autarquias, comissões de coordenação, setores do governo com atuação local, organizações da sociedade civil, setor privado, em particular a produção agrícola, e grupos em situação de vulnerabilidade no sistema alimentar.