Patriarca de Lisboa administrou o sacramento do Santo Crisma no Centro Pastoral de Torres Vedras

Na altura o prelado anunciou que nas próximas nomeações do clero diocesano, que decretará em julho, será indicado o nome do novo sacerdote que irá ajudar o atual administrador paroquial torriense, cónego Álvaro Bizarro, no trabalho pastoral das paróquias da cidade.

“Hoje é um dia de festa para a comunidade, pois estes homens e estas mulheres irão receber o Espírito Santo, o melhor tesouro que Deus tem para nos dar”, sublinhou no início da celebração o cónego Álvaro ao apresentar a lista dos nomes do elevado grupo de crismandos.

Já o patriarca classificou o mesmo espírito como sendo um “sopro de Deus” que “só o coração” de cada um consegue “identificar e entender”, para logo de seguida acrescentar que ele é a “atualidade de Cristo ressuscitado” na vida concreta de cada cristão.

“Recebe por este sinal (+) o Espírito Santo, o dom de Deus". Esta é a frase que é proferida pelo presidente da celebração durante a administração do sacramento do Crisma, ou também ele chamado da Confirmação. Esse é um sacramento da Igreja Católica que “fortalece a fé e a graça do Batismo”, completando assim o caminho da chamada “iniciação cristã”.

Ou seja, é o momento em que cada fiel, ungido na testa com o óleo do Crisma em forma de uma cruz, é confirmado na fé e recebe o Espírito Santo para “testemunhar Cristo no mundo”.  É normalmente recebido a partir dos 14 anos, mas pode ser administrado em simultâneo com o sacramento do Batismo para crianças a partir dos sete. 

Mas para tal é necessária uma preparação prévia que envolve um determinado tempo de catequese e orientação espiritual, para que o crente possa, desse modo, compreender o significado do sacramento e vivê-lo em plenitude. O Crisma capacita a “viver a fé” com maior intensidade, a “defender a fé” e a “testemunhar Cristo” em palavras e ações.