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Chuva obrigou procissão do Senhor dos Passos a recolher mais cedo

Na tarde do passado domingo, dia 16, a chuva copiosa que começou a cair assim que a tradicional procissão do Senhor dos Passos de Torres Vedras saiu da igreja de São Pedro fez com que esta entrasse mais cedo na igreja de Nossa Senhora da Graça.

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Imagem ilustrativa: Chuva obrigou procissão do Senhor dos Passos a recolher mais cedo

Por isso apenas o primeiro passo localizado na Rua Serpa Pinto, dos cinco existentes na zona histórica da cidade, foi assinalado. Recorde-se que esses passos representam, metaforicamente, as cinco chagas de Jesus e igual número dos 14 da Paixão de Cristo ao longo da Via Sacra.

Essa histórica e secular manifestação de fé popular, que “dizem os pergaminhos” se realiza desde 1611, teve em este ano e pela terceira vez como pregador do «Sermão do Encontro» o cónego Álvaro Bizarro, administrador paroquial das paróquias torrienses de São Pedro e São Tiago e Santa Maria e São Miguel.

Sacerdote que fez a pregação já dentro do referido segundo templo cristão e começou por agradecer aos fiéis a “gratidão” recebida nos seis anos que leva de pastoral paroquial. Para logo de seguida sublinhar o “amor à Igreja de Deus” que nutre e que comparou ao exemplo de dedicação da Virgem Maria.

Neste ano jubilar em que se celebram os 2025 anos no nascimento de Jesus Cristo o presbítero afirmou depois que “o Senhor ama Torres Vedras”, cidade que acaba de festejar o seu Carnaval, um tempo em que “se vive o imediato que não nos satisfaz”, classificou

Daí que tenha convidado a vasta comunidade de fiéis ali presente a “regressar ao mais íntimo de nós mesmos, abraçando a Cruz”, sinal “redentor de entrega e esperança”. Acolhendo a “Palavra de Deus no nosso coração”, concluiu dizendo.