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Associação Cultural e Recreativa de Sevilheira (Matacães) apresenta proposta para nova cozinha comunitária

Durante a sessão pública descentralizada da Câmara Municipal, realizada na Associação Cultural e Recreativa de Sevilheira, o ex-autarca Constantino Vicente, atualmente presidente da assembleia da coletividade local, apresentou uma proposta para a criação de uma cozinha comunitária e requalificação dos antigos lavadouros da aldeia.

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Imagem ilustrativa: Associação Cultural e Recreativa de Sevilheira (Matacães) apresenta proposta para nova cozinha comunitária

Na sua intervenção, Constantino Vicente agradeceu a presença dos representantes da Câmara, dos vereadores, da presidente da Câmara Municipal, Laura Rodrigues, bem como do presidente da Junta de Freguesia, destacando a importância da descentralização e da proximidade aos cidadãos. Aproveitou ainda para reconhecer o trabalho já realizado pela autarquia nas vias e caminhos da freguesia, referindo que era uma obra há muito aguardada pela população.

O pedido principal da sua intervenção centrou-se na valorização da coletividade da Sevilheira, considerada o único espaço de convívio da aldeia, onde são realizados diversos eventos comunitários. A proposta passa pela transformação do espaço dos lavadouros — atualmente em desuso e com sinais de degradação — numa cozinha comunitária equipada, mantendo dois ou três tanques antigos e criando uma zona de churrasqueira e fornos, acessível tanto à coletividade como à população em geral.

“Já apresentámos um orçamento à Junta, que demonstrou vontade, mas reconheceu limitações financeiras. Por isso, apelamos hoje a uma parceria entre a Câmara e a Junta para tornar esta obra possível”, afirmou Constantino Vicente, sublinhando o impacto positivo da iniciativa na dinamização social e na sustentabilidade financeira da associação.

Em resposta, a presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues, reconheceu a pertinência da proposta e elogiou o trabalho desenvolvido pela coletividade em prol do associativismo e da comunidade local. Admitiu, no entanto, que nesta fase final do mandato — que termina em outubro — será difícil mobilizar fundos adicionais, embora tenha deixado claro que o projeto “não ficará esquecido” e poderá ser enquadrado nos planos para 2026.

“Acreditamos que, com o esforço conjunto da Câmara, da Junta e da coletividade, conseguiremos concretizar esta ideia, que será certamente uma mais-valia para todos”, concluiu a autarca.