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Meia-centena de torrienses marcaram presença na cerimónia nacional do Dia do Combatente

No dia 9 de abril, dia oficial dedicado ao combatente, cerca de meia centena de militares veteranos e seus familiares, afetos ao núcleo de Torres Vedras da Liga dos Combatentes, estiveram presentes na vila da Batalha no âmbito das comemorações evocativas do 107.º centenário da Batalha de La Lys, por extensão, igualmente uma homenagem a todos os combatentes portugueses pela pátria, com natural relevância para as vítimas no antigo ultramar português.

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Imagem ilustrativa: Meia-centena de torrienses marcaram presença na cerimónia nacional do Dia do Combatente

Como habitualmente, a cerimónia teve o seu início na igreja do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, onde foi celebrada missa pelo bispo das forças armadas e de segurança, D. Sérgio Dinis, por todos os combatentes defuntos, seguindo-se no exterior, na parada, sob um céu azul, quase sem nuvens e elevado calor, as honras militares e imposição de medalhas, tendo como alta entidade a presidir ao evento, na qualidade de comandante supremo das Forças Armadas, o Presidente da República, a que se seguiram alocuções proferidas pelo presidente da Liga dos Combatentes, tenente general Chito Rodrigues, o ministro da defesa Nuno Melo e o próprio Marcelo Rebelo de Sousa.

A cerimónia pública prosseguiu com o desfile das forças em parada perante uma vasta assistência, acompanhadas de dezenas de guiões dos diferente núcleos e associações de combatentes, onde naturalmente o núcleo torriense pautou a presença com o próprio guião e o da sua delegação na Lourinhã.

No interior do mosteiro, mais precisamente na sala do Capítulo, o Presidente da República assinou o Livro de Honra e depositou uma coroa de flores no Túmulo do Soldado Desconhecido, prestando desse modo homenagem a todos os combatentes que sacrificaram a vida ao serviço da pátria.

Trata-se de um evento anual que tem por objetivo honrar a memória dos combatentes de Portugal, enfatizando o reconhecimento nacional pelo serviço e sacrifício dos seus filhos.

Após o almoço-convívio na proximidade de Aljubarrota, o grupo rumou à cidade de Alcobaça onde lhes foram possibilitadas visitas a dois museus, o primeiro, onde é recordada a beleza do traço das antigas louças ou faianças de Alcobaça (Museu Raul da Bernarda) e o das Máquinas Falantes, inaugurado há somente um ano, que tornou pública e acessível a todos uma extensa e interessante coleção de equipamentos ligados ao sonoro, às telecomunicações e à radiodifusão. Terminou assim mais um dia marcante nas memórias e preito a todos os combatentes que se sacrificaram pela pátria.