Torreense fez 108 anos e recebeu como prenda de aniversário o título nacional da Liga Revelação

Foi uma espécie de presente de aniversário, alcançado a 300 quilómetros de distância e entregue ao destinatário já perto das duas horas da madrugada, com a chegada ao autocarro da equipa à Expotorres, vinda de Vila Nova de Famalicão, com o troféu na bagagem e fogo-de-artifício como cenário, já fora do recinto.

O jogador Elie jogou nas duas equipas (seniores e sub23) ao longo da época, mas não foi convocado para o jogo do título da Liga Revelação. Por isso foi ele que recebeu dois dos prémios entregues na gala do 108.º aniversário do Torreense. O de Treinador do Ano, para Luís Tralhão, técnico dos sub23; e outro para a Equipa de Futebol do Ano, precisamente a de sub23.

Foram entregues outros prémios ao longo da noite. O de Parceiro foi para a empresa Agriloja, o Prémio Comunidade para a Creche do Povo, o Prémio Saudade para Duarte Coelho. O galardão de Sócio do Ano foi entregue a Vítor Gavancha, que fez questão de oferecer o seu emblema de ouro e diamante a Nuno Carvalho, que por sua vez recebeu o Prémio Excelência. Mas houve mais prémios: Academia para a equipa de futebol de sub13 feminina, Revelação para o jogador Vicente Guia da equipa sénior de futsal, Atleta do Ano para Manuel Pozo da equipa sénior de futebol, Mérito da Direção para a equipa sénior feminina de futebol que está na final da Taça de Portugal, Carreira para o empresário António José dos Santos e Modalidade do Ano para a ginástica. Foram ainda entregues emblemas para os sócios com 10, 25, 50 e 75 anos de associado.

No início da gala o presidente da direção, José Sebastião, deixou uma mensagem em vídeo, enaltecendo o passado e as conquistas do presente. Momentos intercalados com exibições das classes de ginástica acrobática do Torreense e duas escolas de dança de Torres Vedras: Movimento da Associação Estufa e Academia Espaço Dança.

O momento mais aguardado da noite era a chegada da equipa de sub23, mas houve outro, a atuação do cantor das mil vozes, Fernando Pereira. Começou o seu concerto com dois temas na sua própria voz, depois partiu para as imitações, ainda à procura do tom certo. Mas quando as cordas vocais aqueceram, lançou-se numa vertigem de medleys musicais, onde se misturaram vozes de inúmeros cantores, masculinos e femininos, na imitação do timbre quase a roçar a perfeição, capacidade que o tornou famoso. A noite encerrou com a atuação de Mizzy Miles.