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Evento “Sempre Living Opera” consolida-se em Santa Cruz

Cerca de oito mil pessoas, mais do que no ano passado, marcaram presença no Aeródromo de Santa Cruz no passado dia 2 para a segunda edição do evento “Sempre Living Opera”. A organização, agora a cargo de uma associação, presidida por Ju Morgado, surpreendida com a enorme afluência em 2024, desta vez tratou de fazer melhorias no recinto, ao ampliar a zona coberta (instalou uma tenda de grandes dimensões junto ao hangar do aeródromo), alargou o espaço ao ar livre e reposicionou a entrada para facilitar o acesso, já que, apesar de a entrar ser livre, o ano passado houve alguns constrangimentos em virtude da grande afluência de público.

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Foto: Joaquim Ribeiro
Foto: Joaquim Ribeiro

Desta vez só o clima não colaborou, persistindo uma cacimba húmida ao longo de toda a noite, típica, aliás, de Santa Cruz, mas que não impediu o divertimento e o espírito que está subjacente a este evento e justificou, por outro lado, a decisão acertada da organização de instalar a tenda.

A noite arrancou pelas 22 horas, com a música do primeiro DJ que trabalhou na antiga discoteca Living Opera, Zé Manel, em 1983. Seguiram-se outros DJ pela noite dentro até de madrugada, alguns dos primeiros tempos da famosa casa de diversão noturna que marcou gerações, pontuando temas antigos, essencialmente rock; até aos mais novos dos últimos tempos da discoteca, que fechou em 2015, com sons mais eletrónicos. Rui Anacleto, João Filipe, Márcio Romão, Daniel Barão, Pedro Cruz, DJ Pette, Gualter Santos, António Peres, Rui Viola e Back to Back, foram os outros DJ que passaram música na noite do “Sempre Living Opera”.

Foi mais uma vez um encontro de gerações, com gente de todas as idades, sobretudo acima dos 50 anos, mas também imensos jovens, que, embora não tendo memória do Living, não quiseram perder a animação da noite de festa em Santa Cruz. Para 2026 está já marcada a data da terceira edição: 8 de agosto.