Casa em Torres Vedras serviu de esconderijo para armas do Movimento Armilar Lusitano em operação da PJ
De acordo com o jornal Expresso, um fuzileiro e um guarda da GNR forneceram equipamentos e armas ao Movimento Armilar Lusitano, alguns enviados do estrangeiro por correio. Outros militares deram formação sobre uso de armas de fogo e movimentos de combate aos neonazis que esconderam parte do arsenal numa casa em Torres Vedras. Objetivo do grupo era criar uma milícia armada para derrubarem o governo socialista.

Segundo a investigação do Expresso, E. Sequeira, militar da GNR, e Ricardo D., fuzileiro da Marinha, colaboraram com o Movimento Armilar Lusitano (MAL), grupo neonazi desmantelado a semana passada numa operação da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo da Polícia Judiciária que fez seis detidos. Uma informação avançada também no sábado pelo "Jornal de Notícias".
Este fuzileiro da Marinha forneceu ao grupo equipamento militar, incluindo camuflados, apurou o Expresso. Já o militar da GNR, a viver na Polónia em licença de serviço onde trabalhava na compra e venda de armas, enviou por correio para um dos líderes do grupo, Bruno G., chefe da PSP, várias embalagens suspeitas, disponibilizando também muitas munições (como invólucros e projéteis da 9mm).
Já outros militares e ex-militares deram formação sobre uso de armas de fogo e movimentos de combate aos neonazis.
O semanário avança que uma casa em Torres Vedras servia de esconderijo para uma parte do arsenal apreendido na operação da PJ. Na garagem dessa moradia, os líderes do grupo manuseavam o armamento que iam adquirindo no mercado negro. O local era também um ponto de encontro para reuniões de cariz ideológico deste grupo.
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