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Plataforma seleciona e premeia projetos de ação climática

Foram seis os projetos selecionados, de entre um total de 19 anteriormente concorrentes, no âmbito da primeira edição da «Plataforma de Ação Climática de Torres Vedras». Cuja apresentação pública decorreu durante uma cerimónia realizada na tarde do passado dia 23 de abril no anfiteatro ao ar livre do parque verde da Várzea, na cidade torriense.

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Foto: Fernando Miguel
Foto: Fernando Miguel

Designadamente: Ecoprojeto Fontainhas; Jardins Públicos Diversos; Agrofloresta Mediterrânica da Caria; Oficina de Agrofloresta - Centro Educativo da Ventosa; Recolha e reserva de águas pluviais ao nível doméstico e Sistema agroflorestal na vinha.

O primeiro consiste na “requalificação de um espaço natural com o objetivo de criar uma parceria com instituições de apoio à terceira idade para partilha de técnicas ancestrais, conhecimento local e sensibilização para alterações climáticas e a escassez de água”.

O segundo, na “requalificação de dois espaços verdes geridos pela União das Freguesias de Campelos e Outeiro da Cabeça”; o terceiro, na “regeneração de um agro-ecossistema ripícola através da plantação de uma agrofloresta de sucessão natural”; o quarto é um projeto educativo que propõe o “envolvimento ativo das crianças do Centro Educativo da Ventosa na criação e manutenção de uma agrofloresta regenerativa, preparando-as para enfrentar os desafios das alterações climáticas e da redução da biodiversidade”.

O quinto projeto consiste num “programa de ações de (in)formação e sensibilização dirigido à comunidade escolar, que tem como finalidade sensibilizar para a importância da poupança de água e da recolha e armazenamento de águas pluviais”.

Finalmente, o sexto foca-se na “implementação de um sistema agroflorestal na vinha composto por árvores autóctones e sebes vivas, com contributos diretos para a neutralidade carbónica e para a adaptação e aumento da resiliência climática do território”.

De referir que esta primeira edição da iniciativa contou com uma dotação orçamental de 30.000 euros, sendo que a verba máxima que podia ser atribuída a cada projeto era de 6.000. Por último, é de salientar que das 19 candidaturas apresentadas oito foram de associações, quatro por empresas e sete de pessoas particulares.

A «Plataforma de Ação Climática de Torres Vedras» contou com uma parceria da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e do Instituto Politécnico de Leiria, tendo o seu financiamento sido assegurado pela Fundação Calouste Gulbenkian.